Em comunicado de dia 22, a Comissão Concelhia de Guimarães do PCP comentou o anúncio feito pelo presidente da Câmara Municipal de que os vencimentos do Conselho de Administração da Guimarães Capital Europeia da Cultura seriam reduzidos em 30 por cento. Para os comunistas, a decisão prova que a «denúncia e o protesto valem a pena e obtêm resultados». O anúncio surge na sequência da denúncia do deputado do PCP Agostinho Lopes e depois de, numa primeira reacção, o autarca ter afirmado que os valores em causa eram «normais».

Ainda assim, o PCP sublinha que o presidente do Conselho de Administração e os vice-presidentes continuarão, depois de aplicada a redução, a auferir um vencimento «substancialmente superior ao do Presidente da República», o que é «inaceitável». Ou seja, estes elementos do CA receberão tanto como mais de 50 trabalhadores do município que aufiram até 500 euros mensais. Trabalhadores estes que têm vindo a lutar para que a Câmara aplique a opção gestionária, o que até agora não sucedeu.