Frases

«Entre os pro­fes­sores, o nú­mero de “pre­cá­rios” quase que quin­tu­plicou desde a posse do pri­meiro Go­verno de Só­crates.»

(Ma­nuel An­tónio Pina, Jornal de No­tí­cias, 20.12.10)

 

«Acon­tece ainda que muitos dos cerca de 900 mil tra­ba­lha­dores por conta pró­pria, são, na ver­dade, “pre­cá­rios”, so­bre­tudo jo­vens, tra­ba­lhando a falsos re­cibos verdes (…). Falsos con­tratos de pres­tação de ser­viços ca­mu­flando con­tratos de tra­balho é hoje, aliás, coisa comum no pró­prio Es­tado»

(Idem, ibidem)

 

«Não li­guei muito à no­tícia da de­cla­ração as­si­nada de Ca­vaco Silva à PIDE. Só des­pertei da mo­dorra, quando ouvi o can­di­dato dizer que não se lem­brava do epi­sódio. Aí, pára: ou o ca­va­lheiro mente de­sa­ver­go­nha­da­mente, ou sofre de um Alzheimer (…) Nin­guém, mas nin­guém mesmo, se es­quece de quando foi obri­gado a ir à PIDE: fica na me­mória para sempre.»

(Oscar Mas­ca­re­nhas, ibidem)

 

«[Mas] não era exi­gido a Ca­vaco que es­cre­vesse o nome da se­gunda mu­lher do sogro e muito menos que de­cla­rasse que não pri­vava com ela. Qual­quer um com dois dedos de siso sa­beria que isso iria pôr a PIDE de so­bre­a­viso contra a se­nhora – ou então queria mesmo de­nunciá-la.»

(Idem, ibidem)

 

«A Eu­ropa só acor­dará quando for atin­gida uma eco­nomia grande, como a es­pa­nhola. Pro­va­vel­mente será de­ma­siado tarde. E, nessa al­tura, vai ser muito di­fícil acalmar os ci­da­dãos eu­ro­peus que andam a acalmar os mer­cados.»

(Edi­to­rial, Pú­blico, 18.12.10)

 

«Vai assim nascer um novo tipo de tra­ba­lhador. Esta nova es­pécie fi­nan­ciará o seu pró­prio des­pe­di­mento e será mais fa­cil­mente des­pe­dido, pois isso fica mais ba­rato ao pa­trão, é o se­guro que paga. O novo lema é pague agora, seja des­pe­dido de­pois.»

(São José Al­meida, ibidem)

 

«Mas, acima de tudo, não per­cebo como é que uma União Geral de Tra­ba­lha­dores [UGT] pode con­cordar com a re­dução das in­dem­ni­za­ções em caso de des­pe­di­mento. So­bre­tudo se ti­vermos em conta que, tal como re­velou a mi­nistra He­lena André, os tra­ba­lha­dores terão de des­contar para (…) o pa­ga­mento dessas com­pen­sa­ções.»

(Joana Amorim, Jornal de No­tí­cias, 18.12.10)

 

«Por­tugal está em guerra. Contra o seu des­tino e o fu­turo que lhe está a ser de­se­nhado pela União Eu­ro­peia.»

(Fer­nando So­bral, Jornal de Ne­gó­cios, 17.12.10)