WikiLeaks

EUA preparam processo

O vice-pre­si­dente norte-ame­ri­cano, Joe Biden, con­firmou que o Mi­nis­tério da Jus­tiça está a es­tudar a pos­si­bi­li­dade de pro­cessar o jor­na­lista e fun­dador do Wi­ki­Leaks Ju­lian As­sange, que con­si­dera ser «um ter­ro­rista».

Para tal, a ad­mi­nis­tração norte-ame­ri­cana pre­cisa de provar que o site não é um meio de co­mu­ni­cação so­cial e, por con­se­guinte, a ob­tenção e di­vul­gação de mi­lhares de do­cu­mentos en­qua­drar-se-ia no con­ceito de cons­pi­ração para obter do­cu­mentos se­cretos, ex­plicou, dei­xando im­plí­cito que, neste con­texto, os norte-ame­ri­canos pe­dirão a ex­tra­dição de As­sange.

As pa­la­vras de Biden são ainda mais es­cla­re­ce­doras quando ad­mite que as ini­ci­a­tivas de As­sange tor­naram «mais com­pli­cada a con­dução dos ne­gó­cios com os nossos ali­ados e amigos».

Ques­ti­o­nado pelo El País sobre as forças que se movem contra si, As­sange su­bli­nhou que «de acordo com o vice-pre­si­dente norte-ame­ri­cano, a ver­dade sobre os Es­tados Unidos é ter­ro­rismo».

Na sexta-feira, 17, um dia de­pois de ter sido li­ber­tado pelas au­to­ri­dades in­glesas sob fi­ança, o aus­tra­liano já havia ad­ver­tido para a exis­tência de uma cam­panha agres­siva mo­vida pelos EUA.

Em­presas como a Mas­ter­Card, Visa, PayPal ou Amazon, e, mais re­cen­te­mente, o Bank of Ame­rica, re­ti­raram o apoio ao Wi­ki­Leaks.



Mais artigos de: Internacional

Norte não responde a provocação do Sul

A Re­pú­blica Po­pular De­mo­crá­tica da Co­reia re­cusou-se a res­ponder às ma­no­bras mi­li­tares pro­vo­ca­tó­rias da Co­reia do Sul, e terá aceite o re­gresso de ins­pec­tores da Agência In­ter­na­ci­onal de Energia Ató­mica (AIEA) ao país.

Capital aproveita crise para atacar salários

A crise sis­té­mica mun­dial está a ser apro­vei­tada pelo ca­pital para pres­si­onar a re­mu­ne­ração da força de tra­balho. Os jo­vens são as presas mais vul­ne­rá­veis do ca­pital pre­dador.

Resistência não dá tréguas

Pelo menos 13 militares e polícias morreram domingo no Afeganistão num par de ataques contra tropas ocupantes e forças afegãs. Na cidade de Kunduz, no Norte do país, os combates no campo de recrutamento do exército afegão, assaltado por quatro insurgentes, duraram todo o...

Deputados norte-americanos aprovam

A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou, sexta-feira, 18, com 341 votos favoráveis, a legislação orçamental que permite ao Ministério da Defesa gastar mais de 120 mil milhões de euros nas guerras do Iraque e Afeganistão. Democratas e republicanos uniram-se,...