Falta de investimento
Manuel Carvoeiro, eleito da CDU na Assembleia Municipal de Esposende, acusou a autarquia de mão cumprir o Estatuto da Oposição, «como legalmente está obrigado», referente à audição dos grupos políticos no processo de elaboração das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2011. «Trata-se de uma falha, de uma irregularidade que importa suprir», salientou, criticando, por exemplo, a falta de coragem relativamente ao aumento do investimento.
«A recuperação das azenhas e moinhos de Abelheira, a construção do centro de artes na cidade de Esposende, a construção da prometida Escola de Música de Belinho, a construção de um condigno edifício de turismo, o alargamento do cemitério de Belinho», constituem alguns exemplos de iniciativas que, com financiamentos comunitários, poderiam ser, segundo o eleito do PCP, concretizadas.
Neste quadro de crise, continuou Manuel Carvoeiro, «o Orçamento em discussão deveria constituir um documento desafiante, onde o investimento, para aproveitar da melhor forma o Quadro de Referência Estratégico Nacional, fosse uma marca bem visível» - o que não se observa. «Trata-se de um Orçamento sem energia para contrariar este cenário de descrédito e esta onda de grande pessimismo que marcam os dias que passam», denunciou.
Em Assembleia Municipal, o eleito do PCP manifestou-se ainda contra a proposta de alteração ao Regulamento de Abastecimento de Água e de Drenagem de Águas Residuais do Município de Esposende, que vai motivar um «vergonhoso e brutal» aumento do preço da água.