Na úl­tima reu­nião da As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Santa Maria da Feira, que teve lugar no dia 30 de De­zembro, a CDU alertou para o cres­ci­mento do de­sem­prego no con­celho, que, em No­vembro, atingiu os 9194 tra­ba­lha­dores, a mai­oria mu­lheres (5527).

«Nos con­ce­lhos do Norte com mais de cinco mil de­sem­pre­gados, Gaia (mais 12 por cento), Santa Maria da Feira (mais 13,6 por cento) e Bar­celos (mais 13,8 por cento) re­gis­taram no ter­ceiro tri­mestre cres­ci­mentos do de­sem­prego acima de 10 por cento em termos ho­mó­logos», in­for­maram os co­mu­nistas, la­men­tando, para além de todas as ou­tras, o en­cer­ra­mento da Rohde em 2010, dei­xando mais de 800 pes­soas no de­sem­prego.

Por outro lado, no grupo Amorim – que de­pois de des­pedir 195 tra­ba­lha­dores não pára de con­tratar pre­cá­rios – per­siste uma ver­go­nhosa dis­cri­mi­nação sa­la­rial, «en­quanto Amé­rico Amorim é lou­vado e ado­rado como me­cenas, ao mesmo tempo que agrava a ex­plo­ração brutal dos tra­ba­lha­dores fei­renses, com a co­ni­vência da Au­to­ri­dade para as Con­di­ções do Tra­balho e o as­so­biar para o ar do exe­cu­tivo ca­ma­rário».

Os eleitos do PCP con­de­naram ainda os cortes or­ça­men­tais do Es­tado para as au­tar­quias e lem­braram que o mu­ni­cípio «está en­di­vi­dado até às ge­ra­ções vin­douras» e «não tem fundos se­quer para re­solver os mais sim­ples pro­blemas de conta cor­rente».