Em nota divulgada à imprensa, dia 14, o PCP expressou a sua «solidariedade aos trabalhadores, ao povo tunisino e à sua luta contra os enormes aumentos de preços de bens essenciais e contra o agravamento da situação de desemprego, aumento dos despedimentos, pobreza e profundas desigualdades sociais».
«A situação tunisina é indissociável do aprofundamento da crise do capitalismo e da brutal ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e dos povos que se verifica um pouco por todo o mundo. Independentemente de ulteriores desenvolvimentos de uma situação caracterizada por grande incerteza e instabilidade», os acontecimentos na Tunísia demonstram que, «pela luta e pela mobilização das mais amplas massas populares, é possível resistir à tentativa de regressão histórica dos direitos dos trabalhadores».
Notando que a Tunísia é hoje «um exemplo concreto de como a luta social é indissociável da luta pela liberdade e a democracia», o PCP condena «a violenta repressão da ditadura e expressa a sua solidariedade às organizações de trabalhadores e às forças revolucionárias e progressistas da Tunísia na luta pela satisfação das justas reivindicações do povo tunisino e pela conquista da liberdade».
Também a CGTP-IN se manifestou «totalmente solidária» com os protestos populares e com «as acções e posicionamentos da UGTT», central sindical tunisina, à qual endereçou, dia 11, uma mensagem condenando a repressão policial.