A aviação israelita bombardeou o território na noite de sábado. O conjunto de seis raides aéreos, quatro dos quais contra a cidade de Gaza, não provocou vítimas mortais, mas deixou elevados prejuízos materiais.

Os ataques seguem-se a outros semelhantes, no final de Fevereiro, nos quais quatro palestinianos ficaram feridos.

Entretanto, informações divulgadas pelo Correo de Orinico dão conta do aumento de doentes oncológicos na Faixa de Gaza. Os dados revelados por fontes médicas indicam um aumento de 30 por cento nos casos de cancro desde o ataque israelita contra o território, iniciado em 2008.

O facto poderá estar relacionado com o uso de armas de urânio empobrecido, dizem os clínicos que observaram um aumento significativo nos pacientes oriundos das regiões mais fustigadas pelos bombardeamentos.

A operação «Chumbo Fundido» fez 1400 mortos e milhares de feridos, a maioria dos quais civis. Na altura, médicos noruegueses denunciaram que muitas das vítimas chegavam aos hospitais de Gaza com marcas do uso de armas proibidas, e medições após o ataque de Israel registaram níveis de radiação mil vezes maiores de que os habituais.