Iémen

Pelo menos 52 pessoas morreram e centenas ficaram feridas em confrontos, sexta-feira, 17, entre manifestantes, a polícia e grupos fiéis ao regime nas ruas de Sanaa. Dois dias depois, os funerais das vítimas foram atendidos por milhares de iemenitas, que transformaram as cerimónias em novo protesto contra o presidente Ali Saleh.

Já na segunda-feira, uma multidão voltou a marchar na capital, registando-se a participação de dezenas de oficias das Forças Armadas, instigados pela deserção do general Al Ahmar e do governador de Áden, Ahmad Qaatabi.

Face à pressão das massas, Saleh demitiu o governo e prometeu abandonar o cargo em 2012.

Os EUA não suspenderam a ajuda militar ao país, que nos últimos cinco anos recebeu mais de 200 milhões de euros, e, anteontem, em Moscovo, o secretário da Defesa, Robert Gates, manifestou-se preocupado não com a repressão dos manifestantes mas com os benefícios que o terrorismo pode colher com a instabilidade no país.



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