O PCP con­si­dera «inad­mis­sível» a si­tu­ação que se vive na de­le­gação de Santa Maria da Feira da Au­to­ri­dade para as Con­di­ções de Tra­balho. Esta, que serve os con­ce­lhos de Arouca, Cas­telo de Paiva, Santa Maria da Feira, Oli­veira de Aze­méis, São João da Ma­deira e Vale de Cambra, fun­ciona apenas com dois ins­pec­tores, es­tando aberta para aten­di­mento pre­sen­cial dos tra­ba­lha­dores apenas três dias por se­mana e so­mente para 15 aten­di­mentos de manhã e ou­tros tantos à tarde.

A Co­missão Con­ce­lhia de Santa Maria da Feira do Par­tido re­alça que esta si­tu­ação leva a que os tra­ba­lha­dores se des­lo­quem a este centro e ali per­ma­neçam desde as 6 e 7 da manhã a aguardar vez. Em res­posta à de­pu­tada do PCP Rita Rato, o pró­prio ins­pector re­co­nheceu que tal si­tu­ação é inad­mis­sível mesmo para os pró­prios tra­ba­lha­dores da ACT, acres­cen­tando em se­guida que nada há a fazer. Num mo­mento em que os pro­blemas la­bo­rais não param de crescer e os des­pe­di­mentos e fa­lên­cias frau­du­lentas não param de au­mentar, o PCP exige um re­forço dos ins­pec­tores no Centro Local Entre o Douro e o Vouga da ACT e a aber­tura pro­me­tida do centro de em­prego em Santa Maria da Feira.