Aliança contra os povos

A Fe­de­ração Mun­dial da Ju­ven­tude De­mo­crá­tica (FMJD) lançou uma cam­panha para as­si­nalar os 11 anos dos bom­bar­de­a­mentos da Ju­gos­lávia pela NATO, bem como ou­tras ofen­sivas mi­li­tares de­sen­ca­de­adas pela Ali­ança contra os povos.

«Re­cor­rendo a falsos ar­gu­mentos, a NATO e as suas forças ali­adas pro­cu­raram iludir a ju­ven­tude e os povos do mundo da le­gi­ti­mi­dade dos seus ata­ques, que matam mi­lhares de civis. Ra­pi­da­mente, porém, os ob­jec­tivos im­pe­ri­a­listas por de­trás destas ofen­sivas ficam de­mons­trados», de­nuncia a FMJD, lem­brando, ainda, que hoje o Ko­sovo é «uma re­gião com sé­rios pro­blemas po­lí­ticos e so­ciais, do­mi­nada pelas po­tên­cias im­pe­ri­a­listas, que ali têm ins­ta­lado bases mi­li­tares e pro­mo­vido o crime e o mais alto des­res­peito pelos di­reitos dos povos».

Si­tu­ação se­me­lhante vive o Afe­ga­nistão ou o Iraque, países de­vas­tados pela guerra im­pe­ri­a­lista. O mesmo acon­tece, agora, na Líbia, onde, mais uma vez, re­cor­rendo a pre­textos de su­posta ajuda hu­ma­ni­tária, a NATO pro­move mais um ataque à so­be­rania e in­de­pen­dência dos povos. «Aqueles que agora clamam pelos di­reitos hu­manos são os mesmos que tentam im­pedir as greves e ma­ni­fes­ta­ções dos povos que lutam pelos seus di­reitos. São os mesmos que, en­quanto cortam nos sa­lá­rios e apoios so­ciais, in­vestem como nunca em equi­pa­mentos mi­li­tares», con­clui a Fe­de­ração.



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