«Com crise ou sem ela, continua a ser necessário investir na prevenção, para evitar que os trabalhadores morram, adoeçam ou se incapacitem no trabalho e por causa do trabalho», protestou a CGTP-IN, ao assinalar o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, que é também Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho. Num comunicado que divulgou dia 28 de Abril, a central considerou «inaceitável que, no momento que vivemos, a parcela da Taxa Social Única destinada à prevenção e à promoção da segurança e saúde no trabalho seja objecto de cortes sucessivos, que resultam na redução da capacidade de intervenção da ACT».
Decorridos 20 anos desde a publicação da primeira Lei da Segurança e Saúde no Trabalho, a Intersindical exige a «implementação séria de políticas de promoção da segurança e saúde no trabalho» e «a efectiva responsabilização daqueles que, conhecendo a lei e os seus deveres, continuam intencionalmente a prevaricar e a não cumprir, contando com a negligência, anuência e cumplicidade de todos os que, tendo a responsabilidade de denunciar e punir semelhantes actuações, persistem em nada fazer».