- Nº 1957 (2011/06/2)

Como se chega à insegurança rodoviária

Trabalhadores

Os condutores «saem das escolas de condução cada vez mais mal preparados, devido à concorrência desleal entre escolas e ao aumento da precariedade laboral nas mesmas»; depois, «o Governo liberaliza os centros de inspecção automóvel»; quanto a estradas, «algumas não só foram mal feitas como em termos de sinalização e localização de muitas passadeiras deixam muito a desejar»; por fim, sob a tutela de dois ministérios e sem meios adequados, a ANSR e o IMTT não fiscalizam. «Enquanto não houver uma verdadeira política virada para a segurança rodoviária, este drama vai-se manter» - conclui a Fectrans/CGTP-IN, comentando as 245 mortes na estrada ocorridas de 1 de Janeiro a 15 de Maio (quase duas por dia), segundo os números oficiais.