PCP comenta resultados na Emigração

Novamente a crescer

Co­nhe­cidos que são os re­sul­tados elei­to­rais nos dois cír­culos da Emi­gração (Eu­ropa e Fora da Eu­ropa), o PCP re­gista o cres­ci­mento da CDU em termos ab­so­lutos e re­la­tivos.

O PCP vai voltar a de­fender a pri­mazia ao voto pre­sen­cial dos emi­grantes

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Num co­mu­ni­cado da sua Di­recção da Or­ga­ni­zação da Emi­gração, de 16 de Junho, o PCP sa­li­enta os 930 votos re­gis­tados pela CDU nos dois cír­culos (mais 108 do que em 2009), o que sig­ni­fica um au­mento de 13 por cento da ex­pressão elei­toral da co­li­gação entre os emi­grantes.

O Par­tido con­si­dera que este re­sul­tado po­si­tivo está, porém, «longe das reais pos­si­bi­li­dades de alar­ga­mento», cha­mando a atenção para as «enormes di­fe­renças de meios hu­manos e ma­te­riais para a cam­panha em re­lação a ou­tros par­tidos, de­sig­na­da­mente os que de­correm da uti­li­zação das suas in­fluên­cias no apa­relho de Es­tado ou das ir­re­gu­la­ri­dades de­cor­rentes do voto por cor­res­pon­dência».

Os co­mu­nistas guar­daram ainda uma pa­lavra para os atrasos ve­ri­fi­cados no re­ce­bi­mento dos votos en­vi­ados pela DGAI, a «falta de uma cam­panha de sen­si­bi­li­zação para o voto e de es­cla­re­ci­mento de como se vota por cor­res­pon­dência, quer nos ór­gãos de co­mu­ni­cação so­cial na­ci­onal, quer nos re­gi­o­nais». As­pectos que, se­gundo a Di­recção da Or­ga­ni­zação da Emi­gração, «não estão des­li­gados da ele­vada per­cen­tagem de abs­tenção (mais de 83 por cento) e dos cerca de 4 600 votos nulos». Estes factos dão, se­gundo o co­mu­ni­cado, «re­do­brada razão à po­sição do PCP a favor do voto pre­sen­cial com me­didas de des­do­bra­mento das mesas de voto, bem como a ou­tras pro­postas re­fe­rentes ao re­cen­se­a­mento elei­toral, po­si­ções que vol­ta­remos a de­fender na pró­xima le­gis­la­tura».

 

De­bate con­tinua

 

A Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal do Porto do PCP também reuniu para ana­lisar os re­sul­tados elei­to­rais, sa­li­en­tando o au­mento de 4200 votos (mais de 7 por cento), o que re­pre­senta a «maior ab­so­luta dos úl­timos 20 anos no dis­trito». Os co­mu­nistas anun­ciam que os de­pu­tados eleitos pelo Porto, Ho­nório Novo e Jorge Ma­chado, en­tre­garão cinco pro­jectos de re­so­lução, vi­sando: a cri­ação de um pro­grama dis­trital de pro­moção do em­prego com di­reitos e de com­bate à pre­ca­ri­e­dade; a re­moção dos re­sí­duos in­dus­triais tó­xicos em São Pedro da Cova e re­qua­li­fi­cação da zona en­vol­vente; a al­te­ração do mo­delo de fi­nan­ci­a­mento do Metro do Porto, pos­si­bi­li­tando o avanço da se­gunda fase do pro­jecto com a in­te­gração da linha da Trofa; a re­co­men­dação ao Go­verno da cons­trução do IC35; e a exi­gência do cum­pri­mento da aber­tura ime­diata da re­par­tição de Fi­nanças dos Car­va­lhos.

No dis­trito de San­tarém, a es­tru­tura di­ri­gente do PCP con­si­dera que o re­sul­tado al­can­çado pela CDU, «que se tra­duziu na eleição de um de­pu­tado e na pas­sagem para quarta força po­lí­tica, cons­titui um im­por­tante factor para a acção e in­ter­venção do PCP e da CDU na re­gião». Este re­sul­tado foi pos­sível graças à «in­tensa di­ver­si­fi­cada cam­panha de con­tacto di­recto com a po­pu­lação e os tra­ba­lha­dores, no âm­bito da qual se re­a­li­zaram de mais de duas de­zenas de de­bates e ses­sões sobre va­ri­ados temas.

Em Cas­telo Branco, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal do PCP fala de «con­so­li­dação da vo­tação da CDU no dis­trito».



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