«Tra­balho digno, em­prego verde» foi o tema de um en­contro/​de­bate, pro­mo­vido dia 16 pela CGTP-IN, na sua sede, em Lisboa, para sa­li­entar que este novo mo­delo de em­prego deve criar postos de tra­balho pro­te­gendo o meio am­bi­ente e, si­mul­ta­ne­a­mente, os tra­ba­lha­dores.

O res­pon­sável por esta área na Co­missão Exe­cu­tiva da cen­tral, João Lou­renço, afi­ançou que esta in­cluirá, nas suas rei­vin­di­ca­ções, «cláu­sulas alu­sivas e de­di­cadas ao tema», me­lho­rando o re­co­nhe­ci­mento do con­ceito de em­prego verde.

«Tra­balho pre­cário ou pago com re­cibos verdes, mesmo que seja exer­cido, não pode ser con­si­de­rado em­prego verde», ex­plicou. A cen­tral rei­vin­di­cará a cri­ação do «de­le­gado am­bi­ental, no âm­bito da se­gu­rança e saúde no tra­balho», e mais e me­lhor for­mação pro­fis­si­onal nesta área. Da União Eu­ro­peia, a CGTP-IN exige um com­bate ao  «dum­ping am­bi­ental, exer­cido através de des­lo­ca­li­za­ções».

Pelo Sin­di­cato Na­ci­onal dos Tra­ba­lha­dores da Ad­mi­nis­tração Local, José Ma­nuel Mar­ques re­pu­diou a in­tenção de pri­va­ti­zação da água, lem­brando que «a ob­tenção de lu­cros tem vindo a so­brepor-se aos cri­té­rios de ordem so­cial e am­bi­ental».

Na ini­ci­a­tiva, par­ti­ci­param ainda, entre ou­tros, Hen­rique Shwartz, do Con­selho Na­ci­onal do Am­bi­ente e De­sen­vol­vi­mento Sus­ten­tável, Ju­dith Kirton Dar­ling, da Con­fe­de­ração Eu­ro­peia dos Sin­di­catos, Ri­cardo Mar­ques, da Quercus, e Amílcar Ramos, do Ga­bi­nete de Es­tudos da cen­tral.