Con­fir­mando-se as pi­ores pers­pec­tivas, a em­presa Cerne, no con­celho de Cas­telo de Paiva, anun­ciou o des­pe­di­mento de cerca de 70 tra­ba­lha­dores, de­pois de um pro­cesso algo ro­cam­bo­lesco, de­nun­ciado pelo PCP em Ou­tubro de 2010. «Esta co­nhe­cida em­presa do ramo do mo­bi­liário, com postos de venda es­pa­lhados pelo País, teve o des­plante de impor ritmos e ho­rá­rios ex­tra­or­di­ná­rios aos seus tra­ba­lha­dores sem se­quer lhes pagar, en­quanto man­tinha o lay-off e re­cor­rera in­clu­sive à pró­pria de­cla­ração de in­sol­vência», de­nuncia a Co­missão Con­ce­lhia do PCP de Cas­telo de Paiva, con­celho que já tem uma das mais altas taxas de de­sem­prego do País, e que fi­cará «cada vez mais de­ser­ti­fi­cado e de­pau­pe­rado, sem quais­quer pers­pec­tivas de pro­gresso e de­sen­vol­vi­mento».