«[Pelo contrário] o ressurgimento das economias de direita, movidas, como sempre, pela ideologia e por interesses especiais, volta a ameaçar a economia global – ou pelo menos as economias da Europa e da América onde essas ideias continuam a florescer.»

(Joseph E. Stiglitz, Prémio Nobel da Economia, Diário Económico, 12.07.11)

«Ouvir o presidente da República tomar uma posição contra a Constituição, que jurou cumprir e fazer cumprir [ao propor a liquidação do SNS, entregando-o às Misericórdias] é, no mínimo, uma indecência.»

(Jerónimo de Sousa, Jornal de Notícias, 11.07.11)

«Seria bom tentar perceber até que ponto o esvaziamento dos saberes dos organismos públicos não se relaciona com a crescente procura de assessoria no exterior.»

(Editorial, Público, 11.07.11)

«Ou os organismos de apoio do Estado são maus e têm de mudar, ou têm de prestar muitos dos serviços agora contratados aos privados.»

(Idem, ibidem)

«Infelizmente, o Governo que se indigna com a Moody's é o mesmo que parece disposto a dar-lhe razão. Não apenas ao carregar nos impostos como todos os governos anteriores – o subsídio de Natal, o IVA, o IMI, os automóveis, etc. Mas ao chutar para a estratosfera as medidas difíceis que aliviariam o assalto corrente aos contribuintes.»

(João Pereira Coutinho, Correio da Manhã, 10.07.11)

«Mesmo em crise os gregos criaram regiões administrativas. Estão loucos? Se sim, estão eles e os líderes dos outros 12 países que, na Europa a 15, optaram pela regionalização.»

(Paulo Ferreira, Jornal de Notícias, 10.07.11)

«Um país, uma nação, uma comunidade unida por factores comuns como a língua, a história, a cultura é lixo?»

(São José Almeida, Público, 09.07.11)

«O problema central do nosso tempo reside na genuflexão da política diante dos deuses do dinheiro.»

(Inês Pedrosa, Sol, 08.07.11)

«Uma dívida de décadas não se endireita em três anos. Para a economia crescer, os portugueses têm de estar vivos. E, já agora, alimentados.»

(Daniel Deusdado, Jornal de Notícias, 07.07.11)