Calamidade na agricultura
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) reclamou, há dias, do Governo, a definição urgente de dois planos nacionais de emergência para combate a uma devastadora série de doenças e pragas que dizimam várias culturas, nomeadamente o pinhal bravo, os castanheiros, os eucaliptos, o pinheiro manso (para pinhão), a vinha, pomares e o olival. «A este vasto conjunto de doenças e pragas juntam-se os prejuízos causados pelas intempéries de que é indispensável ressarcir os agricultores», defende a CNA, lembrando que as explorações familiares «estão descapitalizadas e sem capacidade para enfrentar tanto prejuízo e para pagar o grande aumento dos custos de produção».
Esta semana, a Avidouro condenou a redução do «benefício» em 25 mil pipas (550 litros a pipa), «um autêntico roubo à lavoura duriense», condenam os agricultores do Douro, que reclamam a redução do «benefício» só apenas às maiores empresas, por escalões, consoante as (grandes) áreas de vinha e a produtividade. Para o dia 27, às 9.30 horas, está marcado um «buzinão», na Régua, para chamar a atenção do Governo e denunciar a gravidade da situação.