Parte in­te­grante da Festa, terá lugar, este ano, a XVIII Bi­enal, es­paço de­di­cado às artes plás­ticas ao qual con­cor­reram, até 30 de Junho, a nível na­ci­onal, 98 ar­tistas com um total de 263 obras.

Pa­ra­le­la­mente a esta ini­ci­a­tiva, ha­verá um es­paço de­di­cado à ilus­tração com o pro­jecto de arte e li­te­racia de­no­mi­nado «EVA», apoiado pelo Mi­nis­tério da Cul­tura e pela UNESCO, de au­toria de Mar­ga­rida Bo­telho, ao qual deu o nome de «En­con­tros». Du­rante oito meses, Mar­ga­rida Bo­telho vi­ajou por Mo­çam­bique com uma mo­chila cheia de li­vros em branco, que foram a pouco e pouco ga­nhando vida através das ex­pe­ri­ên­cias de muitos me­ninos grandes e pe­quenos que par­ti­ci­param no pro­jecto.

Com base nesta ex­pe­ri­ência nasceu o livro «EVA» com duas his­tó­rias, dois re­tratos de duas me­ninas, ambas de nome EVA, mas que vivem, uma na Eu­ropa, num país que po­derá ser Por­tugal, e outra em África, num país que po­derá ser Mo­çam­bique.

Ali, neste es­paço, vai ainda estar pa­tente uma ex­po­sição de­di­cada à obra de Ci­priano Dou­rado (Pe­nhascos, 1921 - Lisboa, 1981), ar­tista plás­tico do ne­o­re­a­lismo por­tu­guês. Ci­priano Dou­rado des­tacou-se através da gra­vura e da agua­rela, tendo como te­má­tica re­cor­rente a mu­lher e a terra.