A Barragem do Maranhão, em Avis, volta a acolher, nos dias 22, 23 e 24 de Junho, o Acampamento Nacional da Paz, iniciativa da Plataforma «Juventude com futuro é com a Constituição do presente!».
«Os jovens vivem hoje num mundo ameaçado pela insegurança e pela guerra, sendo urgente afirmar a paz, como direito fundamental da juventude», lê-se na nota de imprensa que dá conta do acampamento, que será, à semelhança de anos anteriores, um momento ideal para o debate e convívio entre os jovens de todo o País, troca de experiências, com momentos lúdicos, culturais, desportivos, entre outros. Esta iniciativa contará, de igual forma, com várias organizações da Plataforma e será um espaço de discussão sobre a situação do País e do mundo.
Do programa constam diversas actividades, nomeadamente concertos, teatro, dj's, futsal, volley, peddypaper, canoagem, workshops e uma visita guiada ao centro histórico da bonita vila de Avis, bem como ao Fluviário de Mora, espaço único no nosso País. Em destaque estará o debate «A Constituição da República Portuguesa e a Paz», que acontece, sábado, no Parque de Merendas da Barragem do Maranhão, e o jantar-convívio, no mesmo dia, com todos os participantes e com intervenções de Anabela Laranjeira, da Interjovem e do presidente da Câmara Municipal de Avis, Manuel Coelho.
«Ao longo das últimas décadas a situação da juventude portuguesa vêm-se degradando e tornando cada vez mais difícil a vida de cada jovem», lê-se no manifesto «Juventude com futuro é com a Constituição do presente!», onde se condena as leis e as medidas aprovadas ao longo das últimas décadas «de ataque aos direitos da juventude e, muitas delas, são até contrárias ao que vem inscrito na lei fundamental do nosso País», que este ano comemora 35 anos de existência. «Acreditamos e defendemos que o 25 de Abril é um momento marcante da história do nosso País e que não pode ser apenas uma memória longínqua e, por isso, continuaremos a lutar para que se cumpra o que a Revolução dos Cravos nos trouxe», prossegue o documento, subscrito, entre muitos outros, pela Associação de Bolseiros de Investigação Científica, pela JCP, pelo Sindicato de Hotelaria do Algarve e pela União de Resistentes Antifascistas Portugueses.