Frases

«Es­tamos a falar de uma opção cla­ra­mente po­lí­tica. Tec­ni­ca­mente é pos­sível taxar os di­vi­dendos».

(Pau­lino Santos, Diário de No­tí­cias, 22.07.11)

 

«Até que ponto é que numa so­ci­e­dade em que é pri­vada toda a pro­pri­e­dade, mesmo a dos sec­tores es­tra­té­gicos e ga­rantes da so­be­rania, é pos­sível as­se­gurar o in­te­resse pú­blico e comum e como fazê-lo?»

(São José Al­meida, Pú­blico, 23.07.11)

 

«(...) como as­se­gurar o bem-estar e de­fender as pes­soas, os tra­ba­lha­dores, pe­rante um poder eco­nó­mico que in­siste em impor o re­tro­cesso so­cial, a des­re­gu­lação, a des­pro­tecção de quem tra­balha, num mundo em que a pre­ca­ri­zação do tra­balho pa­rece ser o ca­minho a se­guir?»

(idem, ibidem)

 

«O Plano Marshall, de que agora se fala com tanta ig­no­rância a pro­pó­sito da Grécia, foi um dos ins­tru­mentos desse apoio [dos ali­ados oci­den­tais à Ale­manha], e o ob­jec­tivo po­lí­tico desse apoio foi travar o avanço co­mu­nista na Eu­ropa».

(José Pa­checo Pe­reira, ibidem)

 

«Na ver­dade, a UE, por muito que os eu­ro­peus não gostem de ouvir dizer isto, foi parte de um plano ame­ri­cano an­ti­co­mu­nista que se re­velou ter enorme su­cesso».

(idem, ibidem)

 

«A “ajuda” da troika foi e con­tinua a ser um grande ne­gócio para quem con­segue ir ao mer­cado buscar mi­lhões com juros de 2% para em­prestar a perto de 6%».

(Paulo Bal­daia, Diário de No­tí­cias, 24.07.11)

 

«O Go­verno caiu no iníquo há­bito de anun­ciar uma coisa e fazer outra, re­vela-se pouco as­ser­tivo em re­lação aos pro­blemas, dá uma no prego, outra na fer­ra­dura, e até já al­gumas na mão».

(João Vaz, Cor­reio da Manhã, 24.07.11)

 

«E como em po­lí­tica, à por­tu­guesa, as pro­messas são re­mo­ví­veis, de ge­o­me­tria va­riável, por conta do “go­verno an­te­rior”, o Go­verno ac­tual vai car­regar os por­tu­gueses com mais e mais aus­te­ri­dade».

(João Paulo Guerra, Diário Eco­nó­mico, 25.07.11)

 

«Nunca pode ser até já. Na po­lí­tica em Por­tugal a única no­vi­dade está na lábia».

(idem, ibidem)


«De­pois do que acon­teceu a nível eu­ropeu, o plano da troika para o sector fi­nan­ceiro não tem sen­tido. É con­ve­ni­ente e ur­gente que re­pen­semos o plano da troika para o sector fi­nan­ceiro e para a eco­nomia».

(Fer­nando Ul­rich, Diário de No­tí­cias, 26.07.11)