O parlamento da Eslováquia aprovou uma lei repressiva, em resultado da qual os cidadãos arriscam penas entre seis meses e três anos de prisão, caso ousem questionar os alegados crimes do regime socialista (ver também pág. 27).
A lei, que entra hoje, dia 1, em vigor, aplica-se àqueles que «recusem aceitar ou tentem justificar os crimes do regime que se baseava na ideologia comunista».
Num momento em que a crise do capitalismo provoca vagas de desemprego e miséria, a burguesia no poder, em especial nos antigos países socialistas, esforça-se por criminalizar a ideologia marxista-leninista e impedir a evocação das vantagens e benefícios proporcionados pelas democracias populares, cuja memória permanece viva nas camadas amplas da população.