Crise atinge trabalhadores por conta própria
Portugal foi o segundo país da União Europeia que perdeu mais trabalhadores por conta própria desde 2008, segundo revela um estudo da Federação Nacional de Associações de Trabalhadores Autónomos de Espanha.
O documento, divulgado dia 23, constata que o nosso País perdeu 16,1 por cento destes profissionais, percentagem só ultrapassada pela Irlanda que, no mesmo período entre Março de 2008 e Março último, registou uma descida de 18,8 por cento.
Em termos absolutos, a Espanha, com uma quebra de 14,5 por cento (a terceira maior da UE), foi a economia que levou à falência mais trabalhadores por conta própria (485 mil), em especial na construção civil, onde se perderam mais de um terço dos postos de trabalho.
Em Portugal o número de trabalhadores por conta própria caiu de 1 213 100 para 1 017 600, ou seja, uma diminuição de 195 500. No conjunto da UE, 12 países viram diminuir esta categoria de trabalhadores, enquanto os restantes registaram aumentos.