«Desconsiderados» foi como a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública classificou, a 23 de Setembro, a forma como o Ministério da Educação tratou os trabalhadores não docentes no dia anterior. Após ter solicitado uma audiência ao ministro da Educação, no fim de Junho, subordinada à crescente precariedade destes funcionários, a federação foi finalmente convocada para uma reunião no Ministério. Após 50 minutos de espera, a delegação sindical foi recebida por dois assessores, motivo que a levou a recusar o encontro, por não ter «interlocutor político» que respondesse à falta de cinco mil destes auxiliares nas escolas e à «utilização ilegal de mais de 1500» deles, com contratos de três euros por hora, cujo termo está previsto para Dezembro.