Suspender os contratos de trabalho perante a ameaça de desemprego, por o administrador estar incontactável, foi o que admitiram os 33 trabalhadores da empresa Mundo Grato, do grupo italiano Maximiano Potenza, a 29 de Setembro, quando foram confrontados com o encerramento do matadouro de Setúbal, explicou no mesmo dia à Lusa o dirigente do SINTAB/CGTP-IN, Rui Matias, durante uma concentração de protesto à porta das instalações fechadas. Com dois meses e meio de salários em atraso e indemnizações por receber, não tinha obtido qualquer declaração que lhes permitisse o acesso ao subsídio de desemprego.