Prioridade no Seixal

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A As­sem­bleia Mu­ni­cipal do Seixal aprovou, quinta-feira, por una­ni­mi­dade, uma moção que de­fende a «pri­o­ri­dade ina­diável» da cons­trução do Hos­pital do Seixal, com fim pre­visto para 2013 e cujo pro­jecto se en­contra sus­penso para ava­li­ação. O do­cu­mento dá conta que a au­tar­quia ainda não re­cebeu res­posta ao pe­dido de au­di­ência que en­viou, em Julho, ao mi­nistro da Saúde, Paulo Ma­cedo, e re­a­firma que todos os di­versos es­tudos e re­a­va­li­a­ções «de­mons­tram a ne­ces­si­dade do Hos­pital do Seixal».

 

Re­dução dos SAP

 

Em nota de im­prensa, o Se­cre­ta­riado da Co­missão Con­ce­lhia do Seixal do PCP alertou para o facto de a Ad­mi­nis­tração Re­gi­onal de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS) ter re­du­zido o ho­rário de fun­ci­o­na­mento do Ser­viço de Aten­di­mento Com­ple­mentar Con­ce­lhio (SAP de Amora) das 24 para as 22 horas nos dias úteis e para as 16 horas nos sá­bados, do­mingos e fe­ri­ados. Para os co­mu­nistas, esta de­cisão já está a causar «enormes trans­tornos a quem pre­cisa de um ser­viço ur­gente», sendo muito in­justa «quando se co­nhece a in­ca­pa­ci­dade de res­posta das Ur­gên­cias do Hos­pital Garcia de Orta».

Si­tu­ação idên­tica acon­teceu no SAP de Se­simbra, o que de­monstra «um total des­res­peito e des­prezo» pela po­pu­lação, acen­tu­ando, desta forma, «as di­fi­cul­dades no acesso aos cui­dados de Saúde num con­celho que já tem graves ca­rên­cias», no­me­a­da­mente si­tu­ação do novo centro de Saúde da Quinta do Conde, cujas obras se en­con­tram no­va­mente pa­ra­li­sadas, e com o adi­a­mento da cons­trução no novo Hos­pital do Seixal, que também ser­viria a po­pu­lação do con­celho de Se­simbra.

«A Vila de Se­simbra tem uma po­pu­lação mai­o­ri­ta­ri­a­mente idosa e ca­ren­ciada, que não tem con­di­ções para se des­locar a uma ur­gência a mais de 30 qui­ló­me­tros de dis­tância», sa­li­enta, em nota de im­prensa, o Se­cre­ta­riado da Co­missão Con­ce­lhia de Se­simbra do PCP, lem­brando que esta de­cisão da ARS «en­quadra-se num ataque brutal e ina­cei­tável do Go­verno às po­pu­la­ções».

«Não se coi­bindo de tornar cada vez mais di­fícil o acesso aos cui­dados pri­má­rios de Saúde, com o ar­gu­mento da con­tenção fi­nan­ceira, o Go­verno in­siste em jus­ti­ficar o in­jus­ti­fi­cável. Os bru­tais cortes nos ser­viços pú­blicos não re­solvem a crise, ao mesmo tempo em que con­ti­nuam a au­mentar os lu­cros dos grandes grupos eco­nó­micos e fi­nan­ceiros», de­nun­ciam os co­mu­nistas, ma­ni­fes­tando o seu apoio à vi­gília que acon­teceu, se­gunda-feira, em Se­simbra, contra a re­dução do ho­rário do SAP.

 

Po­pu­lação mais pobre no Mon­tijo

Em nota de im­prensa, os co­mu­nistas do Mon­tijo ma­ni­fes­taram o seu «firme re­púdio» pelo en­cer­ra­mento do Ser­viço de Ob­ser­vação da Ur­gência do Hos­pital do con­celho e a trans­fe­rência total das Ur­gên­cias Mé­dico-Ci­rúr­gicas para o Hos­pital do Bar­reiro, desde o dia 1 de Ou­tubro.

«Esta me­dida do Go­verno PSD/​CDS, com a co­ni­vência da Câ­mara do Mon­tijo, deixa a po­pu­lação mais pobre, di­fi­culta ainda mais o acesso aos cui­dados de Saúde a que os mon­ti­jenses têm di­reito e é parte in­te­grante de uma po­lí­tica em curso de des­truição lenta do ac­tual Hos­pital do Mon­tijo e de todo o Ser­viço Na­ci­onal de Saúde», de­nuncia o Se­cre­ta­riado da Co­missão Con­ce­lhia do Mon­tijo do PCP.



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