Cerca de 300 técnicos que prestam apoio aos menores institucionalizados estão na incerteza quanto ao seu futuro laboral por não terem confirmado o prolongamento dos acordos de cooperação entre o Estado e as instituições onde prestam funções. Há já casos de despedimentos de alguns destes funcionários, integrados no plano Desafios, Oportunidades e Mudanças (DOM), revelaram à Lusa o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social e a Associação Profissional dos Técnicos Superiores de Educação Social. Segundo Margarida Ferreira, técnica despedida que servia o DOM, em Barcelos, o Instituto da Segurança Social comunicou à instituição que o programa seria suspenso, para avaliação, durante três meses, com o consequente corte nos apoios financeiros. Em consequência, a associação onde trabalha diminuiu a qualidade do serviço prestado às crianças necessitadas, explicou.