Num co­mu­ni­cado do Sector de Em­presas de Sintra, o PCP in­forma que o seu mi­li­tante Rui Mon­teiro se de­mitiu das fun­ções de ad­mi­nis­trador da em­presa mu­ni­cipal EDUCA, que de­sem­pe­nhava há mais de uma dé­cada. A de­missão deveu-se ao facto de a Câ­mara Mu­ni­cipal, por in­ter­médio da em­presa, ter re­no­vado o con­trato com a em­presa pres­ta­dora do ser­viço de re­fei­ções às es­colas com uma sig­ni­fi­ca­tiva perda de qua­li­dade do ser­viço pres­tado, me­di­ante uma re­dução de 10 por cento na fac­tu­ração. O PCP con­si­dera ina­cei­tável a re­dução de quan­ti­dades ser­vidas, da qua­li­dade de re­fei­ções ou do des­pe­di­mento de cerca de 30 tra­ba­lha­dores e mais de uma cen­tena de ta­re­feiras e acom­pa­nha­mento à re­feição.

O «acto ir­res­pon­sável» da EDUCA «lesa for­te­mente o de­sen­vol­vi­mento es­colar das cri­anças do pri­meiro ciclo e Jardim de In­fância do con­celho de Sintra, par­ti­cu­lar­mente numa al­tura de maior ne­ces­si­dade das fa­mí­lias», sus­tenta o PCP. Os co­mu­nistas con­si­deram que estes de­sen­vol­vi­mentos são mais uma razão para uma par­ti­ci­pação mas­siva na greve geral de 24 de No­vembro.