Frases

«Hi­la­ri­an­te­mente, apesar de Merkel e Sar­kosy terem fa­lhado mi­se­ra­vel­mente em toda a di­mensão para en­frentar esta crise [do euro], estes con­ti­nuam com cal­cu­lismos po­lí­ticos, o que está a atirar a UE para um ponto sem re­torno.»

(Do­mingos Fer­reira, Pú­blico, 14.11.11)

 

«A hi­po­crisia e a in­co­e­rência estão pa­tentes [em Por­tugal] na apro­vação do novo de­creto-lei que dá conta de pa­ga­mento de horas ex­tra­or­di­ná­rias ao pes­soal dos ga­bi­netes dos mem­bros do Go­verno»

(Idem, ibidem)

 

«O que está er­rado é a moeda em que es­tamos en­fi­ados: um co­lete-de-forças que des­trói o cres­ci­mento e con­verte qual­quer aus­te­ri­dade em puro ve­neno para a eco­nomia.»

(João Pe­reira Cou­tinho, Cor­reio da Manhã, 13.11.11)

 

«Os lí­deres que estão a emergir da crise eu­ro­peia, in­cluindo Passos Co­elho, bem podem es­forçar-se, que, sem poção má­gica, não chegam lá»

(Martim Avillez Fi­guei­redo, Ex­presso, 12.11.11)

 

«Um cí­nico, pe­rante estes três gé­nios [Lucas Pa­pa­demus, Mario Monti e Mario Draghi], diria que a União Eu­ro­peia é como os filmes po­li­ciais, onde os cri­mi­nosos voltam sempre ao lugar do crime. Não vou tão longe. Pre­firo Woody Allen: pe­rante tantos gé­nios, uma pessoa até sente sau­dades dos idi­otas.»

(João Pe­reira Cou­tinho, Cor­reio da Manhã, 12.11.11)

 

«Quem está a co­mandar esta re­vo­lução que impõe uma re­gressão his­tó­rica à Eu­ropa sabe assim bem o tipo de si­tu­a­ções ex­plo­sivas que tem a mi­narem-lhe o ca­minho para o su­cesso. E sabe que a re­volta das po­pu­la­ções pode estar no ho­ri­zonte.»

(São José Al­meida, Pú­blico, 12.11.11)

 

«Na crise que vi­vemos é uma força com fu­turo e, quando aban­donar o fol­clore dos “in­dig­nados”, e se juntar nas ruas às filas dis­ci­pli­nadas da CGTP, como fi­zeram os pro­fes­sores, então a coisa fia mais fino»

(José Pa­checo Pe­reira, ibidem)

 

«Em Por­tugal, junta-se a fome ne­o­li­beral à von­tade de comer da aus­te­ri­dade»

(Lu­ciano Amaral, Cor­reio da Manhã, 11.11.11)

 

«O País hoje pre­cisa de um MP li­de­rado por al­guém que acre­dite ser pos­sível com­bater a cri­mi­na­li­dade eco­nó­mica e fi­nan­ceira.»

(João Palma, i, 10.11.11)