Frases

«Às vezes acon­tece essa coisa rara de nos vermos pe­rante um OE cla­ra­mente ofen­sivo da Cons­ti­tuição. É o caso deste pro­jecto da di­reita que sur­pre­endeu uma mul­tidão pela sua in­jus­tiça, pela sua de­si­gual­dade, pela sua ex­ces­siva aus­te­ri­dade não jus­ti­fi­cada, pela sua am­bição três, quatro vezes para além da troika.

(Isabel Mo­reira, Pú­blico, 17.11.11)

 

«O Ca­vaco não fez nada pela pro­dução por­tu­guesa. Acabou com a frota pes­queira, com a agri­cul­tura, com vá­rias coisas. Nunca per­cebeu que a Jus­tiça é im­por­tante.»

(Vasco Pu­lido Va­lente, Pú­blico, 21.11.11)

 

«Quando lhe di­ziam, ne­nhuma eco­nomia fun­ciona sem a san­ti­dade dos con­tratos, [Ca­vaco] não per­cebia. Ainda hoje per­cebe pouco do que se passa à volta dele. Leia as me­mó­rias dele e veja.»

(Idem, ibidem)

 

«A única pessoa que criou um ódio per­ma­nente [por mim] foi o Bal­semão, por causa de uma frase inócua, mas ele é mons­tru­o­sa­mente vai­doso, mais do que o Ca­vaco.»

(Idem, ibidem)

 

«O sa­lário mí­nimo por­tu­guês é, em pa­ri­dade de poder de compra, o mais baixo da zona euro e ainda in­fe­rior ao da Es­lo­vénia e de Malta»

(An­tónio Mon­teiro Fer­nandes, ibidem)

 

«O con­junto das me­didas ali­nhadas na parte “la­boral” do “me­mo­rando” as­senta na ideia de que em Por­tugal se tra­balha de menos e se ganha de­mais. Pouco in­te­ressa se a re­la­ti­va­mente baixa pro­du­ti­vi­dade se deve às op­ções pro­du­tivas e aos cri­té­rios de gestão das em­presas.»

(Idem, ibidem)

 

«No “me­mo­rando” [da troika], as me­didas es­ta­be­le­cidas su­gerem uma ofen­siva, não contra o de­sem­prego, mas contra os de­sem­pre­gados»

(Idem, ibidem)

 

«Não per­cebo esta ló­gica de que o Es­tado tem de estar ao ser­viço das em­presas fi­nan­ceiras e do seu lucro»

(São José Al­meida, Pú­blico, 19.11.11)

 

«Por que é que, de re­pente, por puro to­ta­li­ta­rismo ide­o­ló­gico, apenas o in­ves­ti­mento pri­vado é bom?»

(Idem, ibidem)

 

«De­fi­ni­ti­va­mente, a de­mo­cracia tornou-se um risco para os mer­cados e, di­ante disso, a Eu­ropa de­sistiu da de­mo­cracia.»

(José Ma­nuel Pu­reza, Diário de No­tí­cias, 18.11.11)