A luta continua junto à AR
Depois de uma grandiosa greve geral, a luta pelos direitos dos trabalhadores, das novas gerações, dos desempregados, dos reformados e pensionistas, do povo português, prossegue hoje, 30 de Novembro, a partir das 9 horas, frente à Assembleia da República, aquando da votação final global do Orçamento do Estado (OE), que contará com o voto contra do PCP.
Um protesto promovido pelas Uniões de Sindicatos de Lisboa e de Setúbal, onde estarão, certamente, vários milhares de pessoas que estão contra «a exploração e o empobrecimento generalizado da população e dos trabalhadores», pela «exigência de uma ruptura com a política que está a ser seguida e a promover o retrocesso social e civilizacional» e pela «afirmação de alternativas económicas e sociais que respeitem e valorizem os direitos laborais e sociais».
A concentração conta ainda com o apoio e participação, entre muitos outros, de autarcas e trabalhadores das autarquias, do movimento associativo e comissões de utentes, que não concordam com a liquidação das freguesias, prevista no OE, e reclamam a manutenção da autonomia administrativa e financeira do poder local e a melhoria das condições de vida das populações. Solidários com esta luta estão ainda a Confederação Nacional da Agricultura e a Confederação Portuguesa de Micro, Pequenos e Médias Empresas que, conjuntamente, apelam aos portugueses e às mais diversas estruturas que os representam que «unam forças» para dar combate ao «rumo que este Governo prossegue» para «impedir o desastre nacional».
Para hoje, em todo o País, estão ainda previstas diversas acções de protesto. Em Palmela está marcada uma concentração para as 9 horas, junto ao Centro de Saúde.