As gravosas implicações para o Serviço Nacional de Saúde das medidas contidas no Orçamento do Estado para 2012 foram o motivo de uma reunião, dia 7, entre os executivos da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato Independente dos Médicos. Num comunicado conjunto emitido após o encontro, as estruturas sindicais acusaram o Governo de ter decidido rasgar o que foi acordado, em 2009, sobre horas extraordinárias, motivo que as levou a considerar legítimas todas as formas de luta que a classe venha a adoptar, designadamente a recusa à prestação de qualquer serviço extraordinário. Como última tentativa de apelo à sensatez do Governo, as organizações sindicais solicitaram audiências ao Presidente da República e à Comissão Parlamentar da Saúde.