A or­ga­ni­zação par­ti­dária deve cons­ti­tuir-se como uma ver­da­deira «co­missão de luta de massas». Esta foi uma das con­clu­sões da IX As­sem­bleia da Or­ga­ni­zação Con­ce­lhia de São João da Ma­deira do PCP, re­a­li­zada no pas­sado sá­bado e que contou com a pre­sença de Carlos Gon­çalves, da Co­missão Po­lí­tica. Na as­sem­bleia foi eleita a nova Co­missão Con­ce­lhia, que ficou com­posta por 15 mem­bros.

Na re­so­lução po­lí­tica sa­li­enta-se que o con­celho, sendo «for­te­mente in­dus­tri­a­li­zado e de co­mércio e ser­viços», con­tinua a perder muitas das suas uni­dades in­dus­triais e co­mer­ciais, de que é exemplo em­ble­má­tico a Oliva.

Em Nan­terre re­a­lizou-se, no do­mingo, um ple­nário de mi­li­tantes do PCP na re­gião de Paris, no qual par­ti­cipou Rosa Ra­biais, do CC. Os emi­grantes co­mu­nistas cri­ti­caram du­ra­mente os cortes no En­sino do Por­tu­guês no Es­tran­geiro e na rede con­sular. Cortes esses que fazem dos emi­grantes e suas fa­mí­lias por­tu­gueses «de se­gunda», sem di­reito ao en­sino da sua pró­pria língua nem a ser­viços de qua­li­dade.

Do ple­nário saiu a de­ter­mi­nação do PCP de lutar – em Por­tugal como em França – pelo in­ves­ti­mento no en­sino da língua e pela con­so­li­dação da rede con­sular na­quele país onde vive mais de um mi­lhão de por­tu­gueses.