Frases

«Apesar do euro caro ser muito con­ve­ni­ente às eco­no­mias do Norte da Eu­ropa, que apre­senta pro­dutos não-com­pa­rá­veis de ele­vada qua­li­dade (Mer­cedes, BMW, Gucci, Prada, etc.), não é, to­davia, ade­quado para os países com eco­no­mias menos com­pe­ti­tivas como a por­tu­guesa.»
(Do­mingos Fer­reira/​Ro­bert Sti­ne­rock,
Pú­blico, 05.01.12)


«Iro­ni­ca­mente, a es­ta­bi­li­dade fi­nan­ceira tão de­se­jada pelo Go­verno por­tu­guês re­velar-se-á uma ilusão à me­dida que o país ca­minha ine­xo­ra­vel­mente para uma es­piral de­fla­ci­o­nária, onde as em­presas morrem ou en­co­lhem»
(Idem, ibidem)

«Pode-se assim con­cluir que a ten­ta­tiva do Go­verno por­tu­guês de con­trolar o dé­fice e a dí­vida com cortes nos sa­lá­rios dos fun­ci­o­ná­rios pú­blicos e na des­pesa e com o for­tís­simo au­mento de todos os im­postos, tudo em si­mul­tâneo, no fim, re­velar-se-á com­ple­ta­mentre ine­fi­ci­ente»
(Idem, ibidem)

«Nada na re­a­li­dade que vi­vemos per­mite as ti­radas pro­pa­gan­dís­ticas do PM sobre «olhar de frente o fu­turo com es­pe­rança»
(Ma­nuel Loff, ibidem)

«O Es­tado não só não in­veste, como faz pior: de­sin­veste, ven­dendo ao des­ba­rato em­presas que prestam ser­viços pú­blicos, os quais, en­trando na es­fera do mer­cado puro, trans­formam a sa­tis­fação das ne­ces­si­dades bá­sicas (saúde, edu­cação, trans­portes, energia, co­mu­ni­ca­ções) em des­pesas in­com­por­tá­veis para as fa­mí­lias.»
(Idem, ibidem)

«O que pa­trões e Es­tado pro­curam é fazer com que sejam os tra­ba­lha­dores a pagar as perdas do ca­pital.»
(Idem, ibidem)

«As con­sequên­cias na vida da enorme mai­oria das pes­soas são evi­dentes: (…) uma des­con­fi­ança ge­ne­ra­li­zada no Es­tado, nos po­lí­ticos (como se estes se con­fun­dissem com aquele), na de­mo­cracia, em todos quantos nos ro­deiam... É o ter­ro­rismo so­cial de que nos falam, com razão, Car­valho da Silva e Je­ró­nimo de Sousa.»
(Idem, ibidem)

«É ur­gente sairmos da re­sig­nação, até mesmo para nos re­con­ci­li­armos com a vida. Per­ceber que há ou­tras saídas para uma crise que não fomos nós, a enorme mai­oria dos eu­ro­peus, a pro­vocar.»
(Idem, ibidem)