Em defesa dos transportes públicos
Na segunda e na terça-feira, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) realizou diversas acções de protesto contra o aumento dos custos dos transportes e a sua ilegalidade. As iniciativas decorreram na Estação Ferroviária de Alverca do Ribatejo, na Estação Ferroviária da Póvoa de Santa Iria, no Bulhão (Porto) e no Terminal rodo-ferroviária do Barreiro. Entre hoje e domingo, no distrito de Évora, estão previstas iniciativas em Vila Viçosa (2 de Fevereiro), Montemor-o-Novo (3 de Fevereiro), Borba (4 de Fevereiro) e Portel (5 de Fevereiro).
Concentração de protesto
Na passada quinta-feira, as comissões de utentes do Cais do Seixalinho, Linha do Sado, Transportes Públicos de Setúbal e dos Transportes da Margem Sul realizaram uma concentração no Terminal da Transtejo, no Cais do Sodré, Lisboa, contra a redução da oferta, os cortes de carreiras e os aumentos dos custos dos transportes.
Os utentes, que no final do protesto entregaram uma carta no Ministério da Economia, saíram ainda à rua em defesa do Passe Social e da sua aceitação por todos os operadores do sistema de transportes públicos, sem custos adicionais para os seus utilizadores.
Ataque aos transportes
Em nota de imprensa, a Comissão de Utentes da Linha de Sintra e a Comissão de Utentes da Mobilidade do Concelho de Sintra anunciaram o início de uma campanha para denunciar o ataque aos transportes públicos. Exigem, em alternativa às medidas do Governo, que se liberte as empresas públicas do estrangulamento das dívidas à banca e que se atraia «mais utentes para o serviço público de transportes, adequando-os às alterações demográficas, reduzindo as tarifas, alargando a amplitude dos passes sociais, respeitando os direitos dos trabalhadores».