De­zenas de vi­a­turas em marcha lenta con­di­ci­o­naram for­te­mente, no dia 3, o trân­sito nos acessos a Faro, numa acção pro­mo­vida pela Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal do Al­garve do PCP, contra a in­tro­dução de por­ta­gens na A22, mais co­nhe­cida por Via do In­fante. Numa nota en­viada à im­prensa sobre esta acção, os co­mu­nistas con­si­deram que ela ex­primiu o «amplo des­con­ten­ta­mento po­pular contra mais este roubo às po­pu­la­ções da re­gião» e deu con­ti­nui­dade a uma luta ini­ciada em 2004.

Nessa nota, o PCP sa­li­enta ainda que com esta acção ficou ainda mais clara a di­fe­rença entre o PCP e os par­tidos «res­pon­sá­veis pelo rumo de de­sastre na­ci­onal das úl­timas dé­cadas e pelo pacto de agressão que está em curso». Os mesmos par­tidos que na re­gião têm um dis­curso contra as por­ta­gens e que fazem «exac­ta­mente o con­trário» no Go­verno e na As­sem­bleia da Re­pú­blica, como ficou claro na re­jeição pelo PS, PSD e CDS do pro­jecto de lei do PCP que punha fim à in­tro­dução das por­ta­gens.