O governo israelita e a maior federação sindical do país, a Histadrout, anunciaram, domingo, a assinatura de um acordo que pôs fim à greve geral que decorria desde quarta-feira, dia 8, e era cumprida por centenas de milhares de trabalhadores dos sectores público e privado.
Em causa estava a melhoria dos salários e, sobretudo, a assinatura de vínculos permanentes com cerca de 300 mil trabalhadores precários. Bancos, transportes, escolas, hospitais e repartições da administração pública, portos ou serviços de recolha de resíduos sólidos paralisaram durante vários dias, informou a Lusa.
Ambas as partes qualificaram o texto como bom, histórico ou sem precedentes, mas o Bureau Político do Partido Comunista de Israel (Maki) nota que o acordo alcançado é muitíssimo pobre e não responde às reivindicações.
No texto subscrito, apenas umas escassas centenas de trabalhadores, a maioria dos quais pertencentes ao sector da saúde, têm a garantia de que passarão a efectivos, diz o Maki, mas, não obstante, a Histadrout compromete-se a não convocar nova greve geral nos próximos três anos.