Faleceu o poeta Francisco Viana

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Poeta co­mu­nista, autor de muitas le­tras dos pri­meiros discos do grupo Tro­vante, Fran­cisco Viana fa­leceu dia 22, na sua re­si­dência nos Oli­vais, em Lisboa, con­tava quase 92 anos.

Li­gado ao Tro­vante desde a sua cri­ação, em 1976, per­tencem-lhe todas as le­tras do pri­meiro álbum do grupo Chão Nosso (1977), no qual, entre vá­rios ou­tros, se des­taca o poema «À Flor da Vida (À me­mória de José Dias Co­elho as­sas­si­nado pela PIDE)». No ano se­guinte volta a es­crever as le­tras do álbum Em Nome da Vida e pros­segue a sua co­la­bo­ração com a banda em as­censão no single Toca a Reunir, edi­tado em 1979.

A as­si­na­tura de Fran­cisco Viana re­a­pa­rece na «Ba­lada das Setes Saias», tema que abre o disco Baile no Bosque (1981) e se tornou num dos grandes êxitos da banda. Mais tarde, é também da sua pena que sai o poema «Fei­ti­ceira», que dá origem ao co­nhe­cido dueto de Luís Re­presas e Pablo Mi­lanês, in­cluído no álbum Re­presas edi­tado em 1993. Fran­cisco Viana legou-nos ainda uma vasta obra poé­tica.



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