Luta em Foz Côa

No Vale do Côa, os trabalhadores do Parque Arqueológico e do Côa Museu protestaram, dia 1, contra o fim do seu vínculo público, conquistado com a sua luta e que ficou contemplado no diploma de criação da Fundação Côa Parque.

Estes trabalhadores deixaram de ser considerados funcionários do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IGESPAR, e em Janeiro este deixou de processar os vencimentos, sem qualquer comunicação prévia.

A fundação tem pago os vencimentos dos últimos dois meses, situação que os trabalhadores classificam como empréstimos sem fundamento legal, uma vez que não têm qualquer contrato de trabalho com a fundação. Estão por processar os descontos legais para a ADSE, a Caixa Geral de Aposentações e a Segurança Social.

A Direcção da Organização Regional da Guarda do PCP, desde a primeira hora manifestou solidariedade com esta luta.

O protesto também contou com a solidariedade da Associação de Amigos do Parque e Museu do Côa que, no Notícias do Nordeste, manifestou extrema preocupação com a situação no parque que, «compromete, a breve prazo, o adequado acolhimento aos visitantes e a salvaguarda do património».



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