Alguns dados

De­sem­prego

No País, a taxa de de­sem­prego fe­mi­nino é de 14,1 por cento (a mas­cu­lina é de 13,9 por cento), sendo que as mu­lheres cons­ti­tuem 52,5 por cento dos de­sem­pre­gados re­gis­tados nos cen­tros de em­prego.

 

Pre­ca­ri­e­dade

Na re­gião de Lisboa, um quarto das tra­ba­lha­doras tem um con­trato de tra­balho pre­cário, e sete em cada dez (72,5 por­cento) têm um vín­culo pre­cário. No mesmo dis­trito, mais de 80 por cento dos con­tratos a termo das mu­lheres têm uma du­ração in­fe­rior a um ano.

 

Po­breza

Em Por­tugal, 18,4 por cento das mu­lheres atingiu o risco de po­breza. O cres­ci­mento do de­sem­prego, assim como o au­mento das formas de tra­balho atí­picas e pre­cá­rias, as­so­ci­adas a baixas re­mu­ne­ra­ções ou ren­di­mentos cada vez mais in­ter­mi­tentes, têm es­tado na origem do agra­va­mento das si­tu­a­ções de po­breza e ex­clusão.

 

De­si­gual­dades

O tempo de tra­balho do­més­tico re­pre­senta cerca de 18 por cento do tempo se­manal das mu­lheres, en­quanto que os ho­mens gastam apenas 2,5 por cento nessas ta­refas.

 

Vi­o­lência

As mu­lheres con­ti­nuam a ser um alvo pre­fe­ren­cial de vi­o­lência fí­sica, psi­co­ló­gica ou se­xual, tanto no con­texto do­més­tico, como no es­paço pú­blico. São, de igual forma, as grandes atin­gidas pelas si­tu­a­ções de «as­sédio moral» e «as­sédio se­xual» nas em­presas e lo­cais de tra­balho.



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