O go­verno fe­deral do Ca­nadá anun­ciou a se­mana pas­sada que vai eli­minar mais de 19 mil postos de tra­balho nos seus or­ga­nismos na ca­pital, Otava, no âm­bito de um pro­cesso de re­dução de custos. Nos pró­ximos três meses, o go­verno propõe-se cortar 5,2 mil mi­lhões de dó­lares, dis­pen­sando cerca de 4,8 por cento dos cerca de 400 mil tra­ba­lha­dores do sector pú­blico.

Se­gundo a ca­deia de te­le­visão CBC News, cerca de 12 mil postos de tra­balho a eli­minar cor­res­pondem a «re­formas for­çadas e saídas vo­lun­tá­rias».

Às crí­ticas dos sec­tores que con­testam a de­cisão, o go­verno res­ponde que os cortes são menos graves do que os efec­tu­ados em 1990, quando foram eli­mi­nados 44 000 em­pregos no sector pú­blico. O ar­gu­mento não con­vence a vice-pre­si­dente da Ali­ança do Sector Pú­blico do Ca­nadá, Patty Du­charme, para quem esta me­dida sig­ni­fica um rude golpe na qua­li­dade dos ser­viços e nas con­di­ções de vida da po­pu­lação.