O PCP está contra a proposta de regulamentos municipais de taxas apresentada pela Câmara Municipal de Aveiro por considerar que constitui uma «clara tentativa desesperada de extorquir os mesmos de sempre». Apesar de o anterior regulamento ter apenas quatro anos, a autarquia apresenta uma nova proposta que comporta «aumentos absolutamente escandalosos que chegam aos 300 por cento em algumas taxas, num momento particularmente sensível da vida nacional e onde seria de esperar maior bom senso por parte do executivo municipal».

Ironizando, a Comissão Concelhia do Partido lembra que este «bom senso» imperou apenas no que respeita aos grandes grupos económicos, a julgar pela manutenção das principais taxas que incidem sobre as grandes empresas de distribuição, gás, electricidade e telecomunicações. Afirmando-se «obviamente sensível à necessidade de serem arrecadadas receitas para o município», os comunistas garantem existir «muitas outras alternativas à extorsão dos que menos têm», no quadro do actual regulamento, através de uma fiscalização mais eficaz».