No 1.º de Maio e todos os dias

A luta vai continuar

Pros­segue a mo­bi­li­zação para que o 1.º de Maio seja uma grande jor­nada na­ci­onal de luta, que dará mais alento às pró­ximas lutas, al­gumas das quais já estão anun­ci­adas pelo mo­vi­mento sin­dical uni­tário.

Os ob­jec­tivos são justos e as pro­postas são re­a­listas

Image 10275

«Contra a ex­plo­ração e em­po­bre­ci­mento, mu­dança de po­lí­tica. Em­prego, di­reitos, sa­lá­rios, ser­viços pú­blicos» é o lema das co­me­mo­ra­ções do Dia In­ter­na­ci­onal dos Tra­ba­lha­dores, que a CGTP-IN leva a cabo em Lisboa, no Porto e de­zenas de ou­tras lo­ca­li­dades. No ma­ni­festo di­vul­gado pela cen­tral e dis­tri­buído por todo o País, a apelar à par­ti­ci­pação nas con­cen­tra­ções, des­files, ma­ni­fes­ta­ções e festas po­pu­lares, a Inter des­taca a im­por­tância de «Em Maio, afirmar Abril», exi­gindo «uma mu­dança de po­lí­tica, apon­tando ca­mi­nhos para a cons­trução de um fu­turo me­lhor».

Em vez da in­sis­tência na ofen­siva contra os tra­ba­lha­dores, que be­ne­ficia os mais ricos, e da «po­lí­tica da men­tira», re­flec­tida na pror­ro­gação do roubo dos sub­sí­dios de fé­rias e de Natal na Ad­mi­nis­tração Pú­blica, a CGTP-IN rei­vin­dica a di­na­mi­zação da eco­nomia, em­prego com di­reitos e com­bate à pre­ca­ri­e­dade, in­cen­tivo à pro­cura in­terna e di­na­mi­zação da con­tra­tação co­lec­tiva, re­forço da pro­tecção so­cial. Para al­cançar tais ob­jec­tivos, há que «con­ti­nuar a luta so­cial».

Con­ti­nuar a luta contra a re­visão do Có­digo do Tra­balho e por me­lhores sa­lá­rios foi a de­cisão das cen­tenas de tra­ba­lha­dores dos têx­teis, ves­tuário e cal­çado, que no dia 18 par­ti­ci­param numa con­cen­tração na­ci­onal, na Co­vilhã.

A Fec­trans/​CGTP-IN, com todas as de­mais es­tru­turas sin­di­cais re­pre­sen­tadas na em­presa, en­tregou um pré-aviso de greve na Carris, para a se­mana de 7 a 13 de Maio, à pri­meira e à úl­tima hora de ser­viço.

Em de­fesa da Se­gu­rança So­cial, a CGTP-IN anun­ciou a dis­tri­buição de um do­cu­mento e ac­ções des­cen­tra­li­zadas, a 8 de Maio, e uma ini­ci­a­tiva pú­blica na Praça de Lon­dres, em Lisboa, no dia 17.

A Fen­prof vai re­a­lizar uma tri­buna pú­blica frente ao MEC, no dia 3, e con­cen­tra­ções frente às di­re­ções re­gi­o­nais, no dia 4, para com­bater a re­visão cur­ri­cular.



Mais artigos de: Trabalhadores

<font color=0093dd>Maio de esperança e de confiança</font>

Num tempo de di­fi­cul­dades para a ac­ti­vi­dade sin­dical, como para a vida da grande mai­oria dos por­tu­gueses, Ar­ménio Carlos afirma que este 1.º de Maio será «de es­pe­rança e de con­fi­ança», porque «as nossas po­si­ções, as nossas pro­postas e a força dos tra­ba­lha­dores e do povo serão de­ter­mi­nantes para a ne­ces­sária al­te­ração da po­lí­tica».