O norte-ame­ri­cano Ri­chard Falk, re­lator das Na­ções Unidas para os di­reitos hu­manos nos ter­ri­tó­rios pa­les­ti­ni­anos, ma­ni­festou-se «hor­ro­ri­zado com as con­tí­nuas vi­o­la­ções dos di­reitos hu­manos nas pri­sões is­ra­e­litas». Em co­mu­ni­cado di­vul­gado dia 2, o res­pon­sável apelou ainda «ao go­verno de Is­rael para res­peitar as obri­ga­ções in­ter­na­ci­o­nais em ma­téria de di­reitos hu­manos em re­lação aos de­tidos pa­les­ti­ni­anos».

«Is­rael deve tratar os gre­vistas da fome de acordo com as normas in­ter­na­ci­o­nais, in­cluindo au­to­ri­zando as vi­sitas dos fa­mi­li­ares», disse, re­fe­rindo-se aos cerca de 1500 pri­si­o­neiros pa­les­ti­ni­anos, se­gundo in­for­ma­ções is­ra­e­litas ci­tadas pela Lusa, que desde 17 de Abril estão em pro­testo sob forma de abs­ti­nência ali­mentar.

Nos úl­timos 45 anos, «cerca de 750 000 pa­les­ti­ni­anos, entre os quais 23 000 mu­lheres e 25 000 cri­anças es­ti­veram de­tidos nas pri­sões is­ra­e­litas, o que re­pre­senta apro­xi­ma­da­mente 20 por cento do total da po­pu­lação pa­les­ti­niana dos ter­ri­tó­rios ocu­pados», notou ainda o re­lator.