Saúde colapsa na Grécia

O ser­viço na­ci­onal de saúde da Grécia (EOPPY, na sigla em grego) está em risco de co­lapso de­vido às dí­vidas acu­mu­ladas aos for­ne­ce­dores, que as­cendem a 1700 mi­lhões de euros, de acordo com o diário Kathi­me­rini, ci­tado pela agência Prensa La­tina (29.05).

O EOPPY, do qual de­pendem nove mi­lhões de utentes, deve ainda sa­lá­rios a mé­dicos con­tra­tados, no mon­tante re­cla­mado de 620 mi­lhões de euros, por ser­viços pres­tados no pri­meiro tri­mestre do ano.

Dos 4500 clí­nicos con­tra­tados, cerca de 500 já se des­vin­cu­laram por falta de pa­ga­mento, re­fere a mesma fonte, acres­cen­tando que a crise no sector da saúde afecta não só o sis­tema pú­blico, mas também la­bo­ra­tó­rios, muitos dos quais já en­cer­raram, e clí­nicas pri­vadas, aos quais o Es­tado deve 800 mi­lhões de euros.

A si­tu­ação agravou-se nas úl­timas se­manas na sequência da de­cisão dos far­ma­cêu­ticos de sus­pender, por prazo in­de­ter­mi­nado, o for­ne­ci­mento de me­di­ca­mentos ao ser­viço na­ci­onal de saúde, como forma de pres­si­onar o go­verno a pagar-lhes cerca de 540 mi­lhões de euros em dí­vida.



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