AVEIRO

Exército reconhece ilegalidade

O Exér­cito re­co­nheceu que houve efec­ti­va­mente trans­porte de po­pu­la­ções por parte de uma lancha mi­litar afecta ao RI 10 du­rante a greve dos tra­ba­lha­dores da Mo­ve­a­veiro re­a­li­zada no dia 22 de Maio, como o PCP de­nun­ciou (e o Avante! tratou na edição pas­sada). Se­gundo um porta-voz do Exér­cito, ci­tado pela Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Aveiro do PCP, a «re­lação sim­bió­tica (…) entre a ins­ti­tuição mi­litar e a co­mu­ni­dade de S. Ja­cinto» leva a que o co­mando a uni­dade «au­to­rize o trans­porte, oca­si­onal e a tí­tulo gra­tuito de au­to­ri­dades (…) e po­pu­lação em geral». Ora, para o PCP, seria lou­vável que esta re­lação «sim­bió­tica» fosse sus­pensa em pe­ríodos de greve – pois a subs­ti­tuição de tra­ba­lha­dores em greve é ilegal.

Os co­mu­nistas es­peram que em fu­turas greves dos tra­ba­lha­dores da Mo­ve­a­veiro, que de­verão voltar a su­ceder visto o «rei­te­rado não pa­ga­mento dos sa­lá­rios» na­quela em­presa mu­ni­cipal», o mesmo não venha a acon­tecer, pois seria «ina­cei­tável que as Forças Ar­madas de al­guma forma in­ter­vi­essem para ob­jec­ti­va­mente criar di­fi­cul­dades ou blo­quear o di­reito dos tra­ba­lha­dores à greve».



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