Canal Parlamento em sinal aberto

Foi re­cen­te­mente apro­vado, por una­ni­mi­dade, um pro­jecto de re­so­lução subs­crito por todos os par­tidos com as­sento par­la­mentar que pos­si­bi­lita que o Canal Par­la­mento (AR TV) passe a ser trans­mi­tido em sinal aberto na te­le­visão di­gital ter­restre (TDT).

«Esta é uma boa de­cisão que só peca por tardia. Re­pre­senta um avanço po­si­tivo e um con­tri­buto para a ci­da­dania, com mais e me­lhor par­ti­ci­pação, as­sente em mais e me­lhor in­for­mação e num co­nhe­ci­mento mais con­creto e di­recto do que acon­tece na AR», as­si­nalou o de­pu­tado co­mu­nista Bruno Dias.

Por si lem­brado foi ainda que esta é uma me­dida pela qual o PCP se bate há muito – num ob­jec­tivo aliás com­par­ti­lhado por inú­meras ou­tras or­ga­ni­za­ções e en­ti­dades –, por en­tender que este canal deve estar aces­sível à ge­ne­ra­li­dade dos por­tu­gueses e não apenas àqueles que pagam o acesso à TV por cabo.

Trata-se, assim, de um ponto final nessa in­jus­tiça, na pers­pec­tiva do PCP, que vê ainda como po­si­tiva a opção de le­gislar man­tendo o ca­rácter es­pe­cí­fico do Canal Par­la­mento, ou seja, não ser uma te­le­visão como as ou­tras mas sim «um ser­viço de trans­missão in­te­gral, sem edição, sem mon­tagem, sem cortes, sem me­di­ação dos tra­ba­lhos par­la­men­tares». «Não se mexeu na lei da Te­le­visão – e fez-se bem», con­cluiu Bruno Dias.

Pre­visto está que este pro­cesso le­gis­la­tivo es­teja con­cluído até Julho.



Mais artigos de: Assembleia da República

Há uma política alternativa!

Há ra­zões, todas as ra­zões e mais uma, para re­provar a po­lí­tica deste Go­verno, re­jeitar o pacto de agressão. Se dú­vidas hou­vesse, foram des­feitas esta se­gunda-feira no de­bate da moção de cen­sura com a qual o PCP deu ex­pressão po­lí­tica no Par­la­mento a esse sen­ti­mento cres­cente de in­dig­nação e pro­testo contra uma po­lí­tica que está a dar cabo da vida dos por­tu­gueses e do País, que lhes «rouba o pre­sente e o fu­turo».

«O País está farto desta política»

Um ano é um tempo curto em termos históricos ou mesmo inserido num processo que dura há mais de 35 anos de política de direita. Mas é tempo suficiente para analisar e julgar este Governo. (...) Pegando por onde pegarmos, seja no plano político,...

Uma política contra o mundo rural

Ra­zões de queixa e fortes con­ti­nuam a ter os agri­cul­tores e as po­pu­la­ções do in­te­rior e do mundo rural, com o fu­turo en­som­brado por uma po­lí­tica que os deixa des­pro­te­gidos e, bastas vezes, os leva à ruína.

Nem combate ao flagelo nem política de protecção

O PCP voltou a chamar a atenção para a si­tu­ação dra­má­tica de mi­lhares de fa­mí­lias atin­gidas pelo de­sem­prego (muitas com os dois mem­bros do agre­gado nessa si­tu­ação), acu­sando o Go­verno de nada fazer nem para com­bater o fla­gelo nem para pro­teger os que vivem esse in­for­túnio.

Fracassos orçamentais

A admissão pelo ministro das Finanças de que as metas orçamentais podem não ser cumpridas é a confissão do «óbvio», mas não deixa de ser «espantoso» que Vítor Gaspar persista no «erro» de manter os mesmos objetivos. que...

Estudar é para quem paga

A maioria PSD-CDS-PP inviabilizou o projecto de resolução do PCP relacionado com o abandono escolar e os empréstimos bancários no Ensino Superior. A reter do debate, realizado dia 14, fica uma vez mais a posição de completo alheamento do PSD e do CDS-PP pelas dificuldades...