A greve dos jornalistas na agência nacional de notícias foi interrompida ao fim de três meses. De acordo com o sindicato, as centenas de profissionais envolvidos decretaram o fim da paralisação após a direcção daYonhap garantir o cumprimento de critérios editoriais relacionados com a cobertura das próximas eleições presidenciais. A greve, igualmente suspensa na emissora KBS, mantém-se, no entanto, nos canais de televisão MBC e YTN.
Também os trabalhadores sul-coreanos da construção civil estão paralisados, exigindo melhores condições de trabalho e o pagamento dos salários em atraso. O não pagamento por parte do Estado de obras públicas, lançadas pelo governo do presidente Lee Myung-bak, está na origem de 70 por cento do total de salários em atraso na Coreia do Sul no sector da construção.
Por sua vez, os camionistas do país declaram uma greve pelo aumento da tarifa de transporte e uma descida do preço da gasolina. O governo anunciou que vai enviar veículos militares para os portos do território, com o objectivo de minimizar os efeitos da greve. Cerca de 250 mil taxistas realizaram um protesto semelhante na terceira semana de Junho.