Tendo tomado conhecimento da situação inaceitável em que se encontram cerca de 60 operários da construção civil na Covilhã, o PCP instou de imediato o Ministério da Economia para que tome medidas urgentes. Estes trabalhadores, todos operários armadores de ferro, naturais de países africanos e afrodescendentes, estão numa situação indigna há mais de dois meses, vivendo numas instalações sem água canalizada e portanto privados da possibilidade de ali fazerem a sua higiene pessoal necessidades fisiológicas, limpeza ou mesmo de cozinhar. Os operários em causa trabalham para a Açomonta, numa obra a cargo da Opway Somague, na construção do Data Center da PT.

No requerimento, assinado pelos deputados do PCP Rita Rato, Jorge Machado e Paula Santos, os comunistas consideram inaceitável que, de acordo com uma notícia surgida na comunicação social, a Autoridade para as Condições de Trabalho tenha dito que conhecia a situação mas que apenas faria alguma coisa daí a «alguns dias».