Alertar para problemas

O Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) entregou, na passada semana, um requerimento a solicitar ao Ministério da Administração Interna o envio urgente de todos os documentos que sustentam a decisão de não enviar meios aéreos de combate a incêndios para a Madeira.

No documento, os ecologistas consideram que os meios aéreos de combate a incêndios são «uma peça relevantíssima para controlar dramas como o que aconteceu na Madeira» e afirmam que «não basta aos decisores políticos anunciar dificuldades de utilização de meios não justificadas».

«Na Madeira parece ter-se confirmado muitas falhas, quer ao nível da prevenção, quer ao nível do combate, que importa assumir, de modo a que os erros detectados sejam motor de rectificação de decisões políticas, ou falta delas, designadamente no que concerne a meios de vigilâncias e a meios de combate a incêndios», lê-se no requerimento, onde se exige saber com que base técnica os governantes sustentam que na Madeira os meios aéreos de combate aos fogos florestais são ineficazes.

No âmbito da sua actividade regular, o PEV solicitou ainda informações, através de um outro requerimento, sobre a falta de médicos no Centro de Saúde de Alpiarça, depois da saída dos médicos de nacionalidade cubana que ali exerceram funções durante três anos, e questionou o Governo sobre a possibilidade de reabertura da Extensão de Saúde de Frade de Baixo, também no concelho de Alpiarça.

Na sexta-feira, Heloísa Apolónia, deputada do PEV, questionou o Governo acerca do Metro Sul do Tejo, nomeadamente sobre a renegociação do contrato de concessão e quando será prolongado à Costa da Caparica e ao Barreiro. No documento, a ecologista afirma que «há um compromisso claro do Estado com as populações, relativo à mobilidade na Margem Sul, que passa pela existência de um metro ligeiro ao Sul do Tejo com uma rede base, abrangendo os concelhos de Almada, Seixal e Barreiro, com a perspectiva de alargamento a outros concelhos, designadamente da Moita». Para Heloísa Apolónia, «essa expansão do Metro é determinante» para «possa cumprir os objectivos para que foi criado».



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