Concerto Promenade

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1. Edward Elgar

Marcha de Pompa e Cir­cuns­tância

 

2. Aram Kat­cha­tu­rian

Gayane (Bai­lado)

 

3. Wolf­gang Ama­deus Mo­zart

Pe­quena Se­re­nata Noc­turna

 

4. Felix Men­dels­sohn

Con­certo para Vi­o­lino e Or­questra

 

5. Em­ma­nuel Cha­brier

Es­paña

 

6. Le­o­nard Berns­tein

West Side Story (Danças Sin­fó­nicas)

 

7. Franz von Suppé

Ca­va­laria Li­geira - Aber­tura

 

8. Jo­seph Haydn

Con­certo para Trom­pete e Or­questra

 

9. Sergei Pro­ko­fiev

Romeu e Ju­lieta

 

10. Jac­ques Of­fen­bach

Orfeu nos In­fernos
Ga­lope In­fernal

 

11. Ale­xander Bo­rodin

Prín­cipe Igor

 

12. Gorges Bizet

A Ar­le­siana nº 2

 

13. Ed­vard Grleg

Con­certo para Piano e Or­questra

 

14. Franz Schu­bert

Marcha Mi­litar

 

15. Johann Strauss, Jr.

No Belo Da­núbio Azul

 

16. Johann Strauss, Sr.

Marcha Ra­detzky

***

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1. Edward Elgar

Marcha de Pompa e Cir­cuns­tância op. 39, nº 1, em Ré Maior

Nada mais ade­quado e ao mesmo tempo sig­ni­fi­cante, para ini­ciar este Con­certo Pro­me­nade, do que dar as pri­meiras honras a uma peça que, pelo seu trans­for­mado sig­ni­fi­cado so­cial, se torna na­tu­ral­mente im­pres­cin­dível a uma tal cir­cuns­tância de fruição mu­sical, desde logo mar­cando o “tom” de tudo o que vai se­guir-se. Sir Edward Wil­liam Elgar, 1º. Ba­ro­nete, de­tentor da Ordem de Mé­rito e da Ordem Real Vic­to­riana, Master of the King’s Music, é um des­ta­cado com­po­sitor bri­tâ­nico co­nhe­cido, so­bre­tudo, pelas suas obras or­ques­trais, entre as quais con­certos para vi­o­lino e vi­o­lon­celo e duas sin­fo­nias. Das suas Mar­chas de Pompa e Cir­cuns­tância, a pri­meira, em Ré Maior, ficou imen­sa­mente po­pular e tornou-se ela pró­pria uma ex­pressão da ideia de de­mo­cra­ti­zação cul­tural.

 

2. Aram Kat­cha­tu­rian

Gayane (Bai­lado)
Dança do Sabre

Co­nhe­cido com­po­sitor de origem ar­ménia, Kat­cha­tu­rian situa-se, a par de Pro­ko­fiev e Shos­ta­ko­vitch, no grupo dos três mais fa­mosos com­po­si­tores da mú­sica russa do sé­culo XX, no seu pe­ríodo so­vié­tico. As in­fluên­cias do fol­clore ar­ménio, que per­correm grande parte do seu re­per­tório, fazem-se também notar, em par­ti­cular, no bai­lado Gayane, com­ple­tado em 1942, cujo úl­timo acto é mar­cado por esta es­pec­ta­cular Dança do Sabre, de uma in­ten­si­dade rít­mica sem li­mites e cujas me­lo­dias prin­ci­pais, nal­guns casos evo­cando can­ções po­pu­lares ar­mé­nias, en­cerram uma be­leza con­ta­gi­ante.

 

3. Wolf­gang Ama­deus Mo­zart

Pe­quena Se­re­nata Noc­turna em Sol Maior, K. 525
Al­legro (1.º an­da­mento)

Uma das peças mais co­nhe­cidas do imenso e rico acervo com­po­si­ci­onal do grande mestre aus­tríaco. Da­tada de 1787, esta re­quin­tada Kleine Na­cht­musik foi es­crita por Mo­zart à data da com­po­sição do se­gundo acto da sua ópera Don Gi­o­vanni e, à se­me­lhança de ou­tras suas se­re­natas con­gé­neres, pre­sume-se ter sido uma obra en­co­men­dada, não se sa­bendo no en­tanto quem terá es­tado na origem de tal en­co­menda. Entre os seus an­da­mentos, o pri­meiro é uma ver­da­deira pre­ci­o­si­dade.

 

4. Felix Men­dels­sohn

Con­certo para Vi­o­lino e Or­questra op. 64, em Mi menor
Al­legro molto ap­pas­si­o­nato (1.º an­da­mento)

Es­tamos pe­rante uma das obras mais po­pu­lares do ines­go­tável re­per­tório con­cer­tís­tico, todos os ins­tru­mentos so­listas con­si­de­rados. Com­posto por Men­dels­sohn em 1844 e de­di­cado por este ao vi­o­li­nista Fer­di­nand David, que não só acom­pa­nhou o com­po­sitor du­rante a pre­pa­ração da obra como ele pró­prio a es­treou, este con­certo di­vide-se em três be­lís­simos an­da­mentos, dos quais foi di­fícil es­co­lher um. Ca­lhou a sorte ao pri­meiro, leve, solto mas agi­tado e, como o pró­prio tí­tulo in­dica, apai­xo­nado, com uma ca­dência vir­tu­o­sís­tica es­crita pelo pró­prio com­po­sitor, que não a deixou à cri­a­ti­vi­dade im­pro­vi­sa­tiva do vir­tual so­lista.

 

5. Em­ma­nuel Cha­brier

Es­paña (Rap­sódia para Or­questra)

Como o tí­tulo deixa também en­tender, esta obra é ins­pi­rada em alto grau pela mú­sica po­pular es­pa­nhola e tal ins­pi­ração ter-se-á feito sentir du­rante uma vi­agem de seis meses que Cha­brier re­a­lizou a Es­panha com a sua mu­lher, em 1882. Com uma or­ques­tração bri­lhante, Es­paña foi ad­mi­rada por ou­tros com­po­si­tores fran­ceses seus con­tem­po­râ­neos e mesmo por Gustav Mahler ou Ma­nuel de Falla, se­gundo o qual ne­nhum com­po­sitor es­pa­nhol teria con­se­guido uma tal ge­nui­ni­dade nesta re­cri­ação de uma jota (dança po­pular do país vi­zinho).

 

6. Le­o­nard Berns­tein

West Side Story (Danças Sin­fó­nicas)
Pró­logo

In­te­grando-se, por com­pleto, na rica tra­dição do te­atro mu­sical da Bro­adway e al­ta­mente in­flu­en­ciado pelo can­ci­o­neiro norte-ame­ri­cano e pelo jazz, este mu­sical de Le­o­nard Berns­tein (com co­re­o­grafia de Je­rome Rob­bins) é uma ad­mi­rável trans­po­sição para a re­a­li­dade ur­bana da grande ci­dade, como Nova Iorque, da te­má­tica cen­tral do drama te­a­tral Romeu e Ju­lieta, de Wil­liam Sha­kes­peare. A partir da par­ti­tura ori­ginal — e ci­tando e ela­bo­rando sobre os temas das prin­ci­pais can­ções e bai­lados — Berns­tein ar­ranjou bri­lhan­te­mente para or­questra sin­fó­nica estas Danças, das quais ou­vi­remos no con­certo o seu Pró­logo.

 

7. Franz von Suppé

Ca­va­laria Li­geira (Ope­reta)
Aber­tura

Ra­ra­mente tendo su­pe­rado uma ta­len­tosa me­di­ania, este com­po­sitor ro­mân­tico aus­tríaco, nas­cido em 1819 no ter­ri­tório hoje co­nhe­cido por Croácia, des­tacou-se no campo da mú­sica para ope­retas, no âm­bito das quais es­creveu mais de qua­renta. Entre elas, a Ca­va­laria Li­geira (cujo en­redo nos dá a co­nhecer as in­trigas da corte hún­gara) des­tacou-se so­bre­tudo pela sua aber­tura, que se tornou imen­sa­mente po­pular e que an­te­cede os três actos em que a ope­reta se di­vide.

 

8. Jo­seph Haydn

Con­certo para Trom­pete e Or­questra em Mi Bemol Maior
Fi­nalle—Al­legro (Rondo) — 3.º an­da­mento

Dos vá­rios ins­tru­mentos so­listas que têm pas­sado pelo palco 25 de Abril nas sextas-feiras da Festa do “Avante!”, nunca o trom­pete teve até agora honras de pri­meiro plano. Por isso mesmo, a es­colha re­caiu este ano numa das obras mais fa­mosas do re­per­tório para este ins­tru­mento, ainda por cima com­posta por um com­po­sitor como Haydn, maior entre os mai­ores, e que, também pela pri­meira vez, vê uma obra sua to­cada na Festa. Duas es­treias que aqui se as­si­nalam.

 

9. Sergei Pro­ko­fiev

Romeu e Ju­lieta (Bai­lado)
Mon­té­quios e Ca­pu­letos (Dança dos Ca­va­leiros)

De novo a trama dra­má­tica do génio sha­kes­pe­a­reano está agora sub­ja­cente a uma outra obra-prima, esta do cé­lebre com­po­sitor russo do sé­culo XX, Sergei Pro­ko­fiev. Trata-se mais uma vez de um bai­lado, en­co­men­dado pelo Ballet Kirov e com­posto de raiz como tal, em fi­nais do Verão de 1935, mas apenas es­treado, na sua versão mais co­nhe­cida, em Le­ni­ne­grado, pela já re­fe­rida com­pa­nhia, em 11 de Ja­neiro de 1940. A Dança dos Ca­va­leiros per­tence à cena II do 1.º acto e é um dos mais co­nhe­cidos tre­chos mu­si­cais do bai­lado. O pró­prio com­po­sitor o au­to­no­mizou desta obra, che­gando a in­tegrá-lo numa par­ti­tura sin­fó­nica (Suite n.º. 2, op. 64) ou trans­cre­vendo-o para as suas 10 Peças para Piano, op. 75.

 

10. Jac­ques Of­fen­bach

Orfeu nos In­fernos (Ope­reta)
Ga­lope In­fernal

Das vá­rias ope­retas que este com­po­sitor franco--alemão do sé­culo XIX es­creveu, Orfeu nos In­fernos (es­treada em 1858) foi pre­ci­sa­mente a pri­meira e al­cançou enorme êxito pú­blico, apesar de certas re­cen­sões des­fa­vo­rá­veis da crí­tica, assim se man­tendo até aos nossos dias. De entre os muitos tre­chos co­nhe­cidos da ope­reta e cul­mi­nando esta pa­ródia mu­sical à te­má­tica de Orfeu e Eu­ri­dice, de Gluck, o Ga­lope In­fernal, peça uni­ca­mente ins­tru­mental, de­sen­rola-se numa at­mos­fera mu­sical e ce­no­grá­fica en­tu­siás­tica, porque também li­gada ao cha­mado can-can francês.


11. Ale­xander Bo­rodin

Prín­cipe Igor (Ópera) Dança Po­lovt­siana nº 17
Dança das Ra­pa­rigas

Nas­cido em 1833 em São Pe­ter­burgo, Bo­rodin fez parte, com Ba­la­kirev, Cui, Mus­sorgsky e Rimsky-Kor­sakov, do cha­mado Grupo dos Cinco, com­po­si­tores que, na con­ti­nui­dade de Glinka, pro­cu­raram

re­forçar uma ex­pressão na­ci­o­na­lista, ro­mân­tica, na mú­sica eru­dita russa, adop­tando re­so­lu­ta­mente ele­mentos mu­si­cais ins­pi­rados no fol­clore do seu país e assim afas­tando-a em certo grau das tra­di­ções eu­ro­peias oci­den­tais. A ópera Prín­cipe Igor (1890) é, se­gu­ra­mente, uma das suas com­po­si­ções mais im­por­tantes, es­tando entre os seus tre­chos mais po­pu­lares as Danças Po­lovt­si­anas, de que ou­vi­remos a nº. 17.

12. Ge­orges Bizet

A Ar­le­siana nº 2 (Suite)
Fa­rân­dola

Do seu acervo com­po­si­ci­onal, é fora de dú­vida que a ópera Carmen (1875) e a suite A Ar­le­siana (1872) sus­citam ime­di­a­ta­mente, na ge­ne­ra­li­dade dos ama­dores de mú­sica, um muito maior grau de adesão do que ou­tras obras bem menos co­nhe­cidas ou po­pu­lares deste com­po­sitor francês.
Ori­gi­nal­mente com­posta como mú­sica in­ci­dental para uma peça de te­atro com o mesmo tí­tulo, de Alphonse Daudet, a sua ale­gada com­ple­xi­dade levou Bizet a re­es­crevê-la e au­to­no­mizá-la como uma suite ins­tru­mental em quatro qua­dros, dos quais o úl­timo, Fa­rân­dola, é o mais es­pec­ta­cular.


13. Ed­vard Grleg

Con­certo para Piano
e Or­questra op. 16 em­Lá­menor
Al­le­gro­mol­to­mo­de­rato (1.º an­da­mento)
So­lista: Inês An­drade

To­cados que já foram, em sextas-feiras do Palco 25 de Abril da Festa do Avante! (no todo ou em parte) gran­di­osos con­certos para piano e or­questra, fal­tava afinal aqui ou­virmos um dos mais po­pu­lares entre eles: o op. 16 do com­po­sitor no­ru­e­guês do sé­culo XIX, Ed­vard Grieg. Pela sua pró­pria di­vul­gação, adap­tação e uti­li­zação em ou­tras formas de arte ou mesmo de co­mu­ni­cação de massas, a mú­sica de Grieg na­vega nas fron­teiras entre a cul­tura eru­dita e a cul­tura po­pular, pelo que a in­clusão deste ex­certo da sua mais di­vul­gada obra, sem qual­quer con­cessão, faz todo o sen­tido.


14. Franz Schu­bert

Mar­cha­Mi­litar
op. 51 , D733, nº 1, em Ré­maior

Os fi­nais dos Con­certos Pro­me­nade têm, um pouco por todo o mundo, uma sequência que in­clui peças mu­si­cais de con­sa­grada po­pu­la­ri­dade junto dos mais va­ri­ados pú­blicos. Está neste caso, de um dos mais ge­niais com­po­si­tores de todos os tempos, a trans­crição para or­questra das Mar­chas Mi­li­tares op. 51
D 733, ori­gi­nal­mente com­postas para piano a quatro mãos e bri­lhan­te­mente or­ques­tradas pelo mestre, das
quais ou­vi­remos a pri­meira, a mais co­nhe­cida das três.
 

15. Johann Strauss, Jr

No Belo Da­núbio Azul
(Valsa)

Das cen­tenas de valsas, polcas e ou­tras formas de mú­sica para dançar com­postas pelo jovem
Johann Strauss, No Belo Da­núbio Azul (1866) situa-se, pela sua con­ta­gi­ante ins­pi­ração me­ló­dica, num plano es­pe­cial entre as muitas peças que aju­daram a con­ferir a este ta­len­toso com­po­sitor aus­tríaco uma aura ex­cep­ci­onal que ficou a marcar a mú­sica po­pular do sé­culo XIX em Viena.

16. Johann Strauss, Sr.

Marcha Ra­detzky
op. 228


Ori­gi­nal­mente com­posta em de­di­ca­tória ao Ma­re­chal aus­tríaco Jo­seph Ra­detzky von Ra­detz como uma marcha mi­litar, a ex­pressão desta co­nhe­cida peça de Johann Strauss, Sr é es­sen­ci­al­mente pra­zen­teira e jo­vial e, como tal, muito usada em con­certos pú­blicos par­ti­cu­lar­mente fes­tivos, como é o caso do  tra­di­ci­onal Con­certo de Ano Novo, todos os anos re­a­li­zado em Viena. Nada me­lhor, por­tanto, para en­cer­ra­mento desta pri­meira noite da Festa, com palmas ba­tidas a tempo, por todo o pú­blico que a ela as­sistir.

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Or­questra Sin­fo­ni­etta de Lisboa

Tendo por base 29 ins­tru­men­tistas de corda mas po­dendo in­te­grar ins­tru­mentos de sopro e ou­tros de acordo com as exi­gên­cias do pro­grama, a or­questra fun­dada em 1995 e ac­tu­al­mente di­ri­gida pelo ma­estro Vasco Pe­arce de Aze­vedo conta já com um di­ver­si­fi­cado his­to­rial de con­certos em Lisboa, Porto e nou­tros con­ce­lhos do País.

Um dos prin­ci­pais ob­jec­tivos da Sin­fo­ni­etta de Lisboa é a di­vul­gação da mú­sica do Sé­culo XX, com des­taque para com­po­si­tores na­ci­o­nais con­tem­po­râ­neos, tendo apre­sen­tado es­treias ab­so­lutas de obras en­co­men­dadas a com­po­si­tores como Eu­rico Car­ra­pa­toso, Sérgio Aze­vedo, Carlos Ma­recos, Carlos Caires, Ber­nardo Sas­setti, Mário La­ginha, Carlos Fer­nandes, Vasco Pe­arce de Aze­vedo, Pedro Faria Gomes ou Ivan Moody. De 2003 a esta parte, a Sin­fo­ni­etta co­la­bora em es­pec­tá­culos e gra­va­ções, tendo já co­la­bo­rado com ar­tistas na­ci­o­nais e in­ter­na­ci­o­nais, entre os quais Ca­e­tano Ve­loso, Ja­ques Mo­re­lem­baum, Mário La­ginha, Ber­nardo Sas­setti ou Carlos Mar­tins.

 

Vasco Pe­arce de Aze­vedo

O ma­estro da Sin­fo­ni­etta de Lisboa ini­ciou os es­tudos mu­si­cais com quatro anos na Aca­demia dos Ama­dores de Mú­sica, mas foi a en­trada no Coro da Uni­ver­si­dade de Lisboa, em 1981, que des­pertou o seu in­te­resse pela di­recção de or­ques­tras. Fre­quentou vá­rios cursos de di­recção de or­questra e de di­recção coral em Por­tugal, Es­panha, França e Bél­gica, e es­tudou no Ins­ti­tuto Gre­go­riano de Lisboa e na Es­cola Su­pe­rior de Mú­sica de Lisboa (ESML), onde ob­teve o Ba­cha­re­lato em Com­po­sição.

Funda em 1985 o Coro de Câ­mara Syn­tagma Mu­sicum, com o qual con­quista, em 1988, o 1.º Prémio no con­curso Novos Va­lores da Cul­tura na área de Mú­sica Coral.

Em 1992 funda a Or­questra da Ju­ven­tude Mu­sical Por­tu­guesa, da qual foi Ma­estro Ti­tular e Di­rector Mu­sical até 1995. É, desde 1995, Ma­estro Ti­tular e Di­rector Mu­sical da Sin­fo­ni­etta de Lisboa.

Vasco Pe­arce de Aze­vedo tem di­ri­gido, na qua­li­dade de Ma­estro Con­vi­dado, as Or­ques­tras Sin­fó­nica Por­tu­guesa, Me­tro­po­li­tana de Lisboa, Clás­sica do Porto, Fi­lar­monia das Beiras e Sin­fó­nica Ju­venil, e co­la­bora re­gu­lar­mente com a Com­pa­nhia Na­ci­onal de Bai­lado como Ma­estro con­vi­dado, tendo di­ri­gido a es­treia ab­so­luta de Dan­çares de Lopes-Graça e a es­treia em Por­tugal de Agon, de Stra­vinsky.

Em Fe­ve­reiro de 1999, a con­vite do Te­atro Na­ci­onal de S. Carlos, di­rigiu a Ópera La Borghe­sina do com­po­sitor por­tu­guês Au­gusto Ma­chado, obra que não era apre­sen­tada ao pú­blico desde a sua es­treia em 1909. Foi júri do III Con­curso de In­ter­pre­tação do Es­toril (1996).

 

So­listas

Sérgio Pa­checo

Na­tural de Fre­a­munde, onde nasce em 1985, ali inicia os es­tudos mu­si­cais, in­gres­sando, mais tarde, no Centro de Cul­tura Mu­sical. Con­clui o curso de ins­tru­men­tista de Sopro na Es­cola Pro­fis­si­onal Ar­tís­tica do Vale do Ave/​AR­TAVE, e, pos­te­ri­or­mente, es­tuda no Royal Col­lege of Music, onde é dis­tin­guido, em 2006, com o Brodie Prize re­la­tivo ao me­lhor ins­tru­men­tista de me­tais da es­cola.

Tem co­la­bo­rado com or­ques­tras pro­fis­si­o­nais, como a Or­questra Na­ci­onal do Porto, a Or­questra Sin­fó­nica Por­tu­guesa, a Or­questra do Al­garve, Remix En­semble, Or­ches­tru­to­pica e a Au­rora Or­chestra. Ac­tu­al­mente, é Chefe de Naipe de trom­pete da Or­questra Sin­fó­nica do Porto/​Casa da Mú­sica e pro­fessor de trom­pete na Es­cola Pro­fis­si­onal de Mú­sica de Es­pinho, na ESMAE/​Es­cola Su­pe­rior de Mú­sica e das Artes do Es­pec­tá­culo, e no Ins­ti­tuto Pi­aget, em Al­mada.

 

Ana Cris­tina Fer­nandes Pe­reira

Nas­cida em Agosto de 1985 em La­nhelas, inicia os seus es­tudos mu­si­cais na Banda Mu­sical La­nhe­lense. Aos 12 anos, vai para a Es­cola Pro­fis­si­onal de Mú­sica de Viana do Cas­telo, na classe de vi­o­lino do pro­fessor José Ma­nuel Fer­nandéz Ro­sado, cujo curso bá­sico ter­mina com a clas­si­fi­cação má­xima.

Faz con­se­cu­ti­va­mente con­certos com o seu res­pec­tivo grupo de mú­sica de câ­mara (Quar­teto Artzen) e também com o Moscow Piano Quartet, Or­questra Sin­fó­nica da Es­cola Pro­fis­si­onal de Mú­sica de Viana do Cas­telo, Or­questra Aca­dé­mica Me­tro­po­li­tana, Or­questra Sin­fo­ni­etta de Lisboa e Or­questra de ?pera Por­tu­guesa.

Foi eleita como con­cer­tino para a Or­questra Na­ci­onal de Jo­vens APRO­ARTE 2002 e para o II Es­tágio da Or­questra Sin­fó­nica Aca­dé­mica Me­tro­po­li­tana. Apre­sentou-se ainda em palco como so­lista, com a Or­questra Gul­ben­kian, Or­questra Aca­dé­mica Me­tro­po­li­tana e Or­questra do Al­garve, onde efec­tuou con­certos em Por­tugal e no es­tran­geiro. Li­cen­ciou-se na Aca­demia Na­ci­onal Su­pe­rior de Or­questra, tendo sido ava­liada com a clas­si­fi­cação má­xima. Desde 2009 faz parte do corpo do­cente da Aca­demia Na­ci­onal Su­pe­rior de Or­questra. É membro fun­dador da Ca­me­rata de cordas Alma Mater.

 

Inês An­drade

Es­tudou no Con­ser­va­tório de Mú­sica de Al­mada e na Es­cola de Mú­sica do Con­ser­va­tório Na­ci­onal. Em 2010 ter­minou com dis­tinção a Li­cen­ci­a­tura em Mú­sica na Es­cola Su­pe­rior de Mú­sica de Lisboa, tendo pros­se­guido para o Mes­trado em Mú­sica, na mesma ins­ti­tuição.

Re­cen­te­mente foi ad­mi­tida no Mes­trado em Piano Per­for­mance na New York Uni­ver­sity e é pro­fes­sora ad­junta na mesma uni­ver­si­dade. Es­tuda piano e mú­sica de câ­mara.

Tem sido con­vi­dada para atuar em vá­rios fes­ti­vais e con­certos em Nova Iorque. Par­ti­cipou no Liszt Bi­cen­ten­nial Fes­tival, no 2012 Piano Stu­dies Ho­nors Re­cital, e apre­sentou-se em re­cital no Sa­klad Au­di­to­rium, no Black Box The­atre e na Pro­vin­ce­town Playhouse.

Foi so­lista da Or­questra Art­Quest, da Or­questra Sin­fó­nica da Es­cola Su­pe­rior de Mú­sica de Lisboa, di­ri­gida pelo ma­estro Vasco Pe­arce de Aze­vedo, e da Or­questra do Con­ser­va­tório Na­ci­onal.

Par­ti­cipou no Fes­tival Viana 2011. No ano an­te­rior, formou um duo com a vi­o­li­nista Ta­mila Kha­ram­bura, duo, lau­reado no Prémio Jo­vens Mú­sicos 2011 que in­ter­preta obras do pe­ríodo clás­sico ao con­tem­po­râneo, di­vul­gando os mais des­ta­cados com­po­si­tores por­tu­gueses.

 



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